Monday, November 13, 2006

NÃO TEM CONVERSA

Christina Fontenelle
13/11/2006
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Certa vez, houve um filme em que os oficiais hierarquicamente inferiores ao comandante de um submarino o destituiram do comando por traição à pátria, mas, por pena, alegaram que teria sido por insanidade. Eles demoraram a perceber as maléficas intenções do comandante. Mas, chegou uma hora em que suas consciências não puderam mais suportar o que ia ficando cada vez mais difícil de encobrir ou de justificar: tiveram que optar entre a cumplicidade na traição e a desobediência heróica. Optaram pela segunda alternativa. Os homens eram norte-americanos e a pátria os EUA. Pode-se falar muito mal desse "império". Muita coisa, acredito eu, até por inveja. Mas, não se pode negar: militares americanos jamais condecoraram aqueles que um dia, por ventura, estiveram em luta contra eles ou contra os EUA - no máximo, cumpriram acordos de paz. Não houve "Little Boy", "Fat Man", Vietnã ou Cambodja que tenham sido capazes de destruir a imagem que os americanos têm de seus militares. Ao contrário, é tradição americana protestar contra guerras e contra governos que maltratem seus soldados.

No Brasil, menos de mil pessoas morreram, desapareceram ou foram feridas, de um lado e de outro, na guerrilha fratricida que pretendia instalar a ditadura comunista no Brasil. Derrotados, os comunistas guerrilheiros deixaram o país. Anos depois, graças a anistia ampla, geral e irrestrita, retornaram à terra natal, muitos deles com a finalidade de dar continuidade aos planos comunistas interrompidos pela derrota. Continuidade essa que nunca deixou de ser dada, internamente, pelos companheiros que aqui ficaram cuidando do aparelhamento ideológico da mídia, das escolas, das universidades, das repartições públicas.

Não tem conversa. Se o coronel tiver que se retratar diante dos terroristas, a Justiça terá que exigir o mesmo de todos aqueles que praticaram assaltos, assassinatos, justiçamentos, seqüestros e atentados terroristas contra cidadãos e contra o Estado brasileiros. Entre eles, alguns hoje nobres cidadãos, como Fernando Gabeira. Coloco um ponto final antes de continuar a lista, para não misturar “alhos com bugalhos”, mas ela continuaria, imensa, com nomes como José Genoíno, Dilma Russef, Waldir Pires, José Dirceu, etc.

RECORDANDO

Criméia era mulher do filho do chefão da Guerrilha do Araguaia, Mauricio Grabois, e que ela estava na área de guerrilha quando ficou grávida. Ao contrário das outras guerrilheiras, que eram obrigadas a abortar, Criméia, protegida pelo comandante da área, foi mandada para São Paulo para ter o filho, onde acabou sendo presa e encaminhada para Brasília. Segundo o relato do coronel, foi lá, no Hospital Militar, que Criméia teve seu filho, com todo apoio e assistência, inclusive, da esposa do General Bandeira que, na ocasião, levou-lhe um pequeno enxoval.
Depoimento do Coronel Ustra - Leia tudo em http://www.ternuma.com.br/bancodosreus.htm

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