Christina Fontenelle
E-MAIL: Chrisfontell@gmail.com
BLOG/artigos: http://infomix-cf.blogspot.com/
BLOG/Série CAI O PANO: http://christina-fontenelle.blogspot.com/
BLOG/opinião: http://infomix2.blogspot.com/
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No dia 20 de março, eu assisti a um debate na MTV sobre aquecimento global, produção de biocombustíveis e trabalho no campo – e como os três temas estão relacionados entre si. Duas coisas chamaram a minha atenção: a falta de capacidade de argumentação daqueles que se opõem ao que é veiculado na mídia como sendo a única e mais absoluta verdade sobre cada um dos temas citados e a total intransigência e completa incapacidade de raciocínio lógico próprio daqueles que “fecham” com a “unanimidade midiática”. Não sei o que é pior. Em todo caso, foi bom ver que existem jovens dispostos a não se deixar levar por aquilo que se diz ser “o absoluto incontestável”. Isso é um bom sinal. Não se pode enganar todo mundo o tempo todo.
O caso da corrida desesperada para salvar o planeta e a vida na Terra das tragédias que advirão por causa do aquecimento global que, segundo se divulga insistentemente na mídia, é provocado pela emissão de gases tóxicos pela ação humana é um exemplo típico de como se pode manipular as informações para criar uma realidade mentirosa e, é lógico, lucrar com isso. Faltam argumentos científicos comprobatórios, faltam lógica e respeito à inteligência alheia. Sobram escamoteamento de informações e ideologismos. Tudo para esconder o principal objetivo de todo este alarmismo (e de todas as leis ambientalistas internacionais que surgem em torno e por causa dele).
Vamos começar do começo. A História da Terra, nos seus 4,5 bilhões de anos, tem sido marcada por uma série de mudanças climáticas, algumas delas bem radicais, e que jamais tiveram absolutamente nada a ver com a presença do Homem no planeta. Nos últimos 2 bilhões de anos, o clima tem se comportado de forma mais ou menos cíclica, intercalando períodos quentes e períodos frios. Estas mudanças bruscas da temperatura têm sido causadas por movimentos de inclinação do eixo terrestre (Ciclos de Milankovich), por variações de emissões de radiação solar (em ciclos de 11 anos, aproximadamente), por glaciações, por eventos de variação magnética em ciclos não regulares, por erupções vulcânicas e até pela colisão de meteoros com a Terra.
Para determinar o clima em eras passadas os cientistas (paleoclimatólogos) recorrem ao estudo de geleiras e à datação radiométrica, feita com aparelhos como o espectroscópio de massa e os detectores de radiação. Os elementos radioativos mais usados para datação são: o Urânio-238, para a datação de matérias inorgânicas, e o Carbono-14, usado para substâncias orgânicas. Estes estudos, aliados aos mais diversos tipos de registros feitos pelos homens de cada época (desenhos, pinturas, escritos, etc.) ajudaram a construir a “linha do tempo” da evolução do clima na Terra.
O ar do nosso planeta primitivo continha Hidrogênio, vapor d’água, Metano e Amônia. Havia grandes tempestades com descargas elétricas e muita incidência de raios solares ultravioleta. A partir do surgimento de algas unicelulares fotossintetizantes e de bactérias, esta composição atmosférica passou a contar com Oxigênio. Estes organismos utilizavam o Carbono 12 para o processo de fotossíntese. Entretanto,o Carbono 13, mais pesado, era mortal para esses seres vivos. Foi justamente a variação brusca na concentração desse elemento que veio a causar uma mortandade de grandes proporções nos oceanos primitivos. Por outro lado, sem os organismos fotossintetizantes para liberar Gás Carbônico na atmosfera, não houve efeito estufa, e, conseqüentemente, a temperatura média do planeta foi caindo vertiginosamente até chegar ao que se chama de “Planeta Bola de Neve”, no período entre 750 e 580 milhões de anos atrás, em que até os oceanos congelaram completamente.
Mais tarde, há 250 milhões de anos, aproximadamente, paleontólogos acreditam que um meteoro tenha colidido com a Terra, provocando a mortandade de uma série de seres vivos, durante um período de 300 mil anos, nos mais diversos lugares do planeta - o que mostra que foi um evento gradativo e de escala global. Depois disso, a Terra passou por um ciclo de extremo aquecimento, causado pela inclinação recorde do eixo da Terra (24º) e pela maior proximidade do planeta com o sol. Nessa época, acreditam os cientistas, a temperatura no pólo Norte, durante o inverno, pode ter atingido 9º C. Novamente, então, seguiu-se uma nova era glacial, deixando a Terra com uma temperatura média de -5 ºC, por causa de uma alteração na circulação oceânica no Atlântico Norte.
Sobreveio, então, uma nova era de aquecimento, entre os períodos Paleoceno e Eoceno, há cerca de 55 milhões de anos. Naquela época, o clima da Terra esquentou bastante devido ao excesso de gás Metano, que tem “poder de estufa” 23 vezes maior que o do Gás Carbônico. Além disso, as concentrações do próprio gás carbônico estavam muito mais altas do que estão hoje. De lá para cá, muitos eventos climáticos marcaram as andanças da civilização, muito antes que os “gases do efeito estufa” começassem a ser produzidos pelas mais diversas invenções humanas.
Um dos fatores que contribuiu para a queda do poderosos Império Mesopotamio, por exemplo, foi a mudança climática naquela região, quando, os rios Tigre e Eufrates, responsáveis pelo sistema de irrigação, começaram a ter seus níveis sensivelmente diminuídos, provocando uma migração em massa da população para regiões mais ao sul. Evidências geológicas e medições apontam que o nível destes rios diminui em mais de 50% quando as águas do nordeste do Oceano Atlântico encontram-se mais frias, alterando o padrão de circulação local. E foi o que ocorreu naquela época. Mais tarde, entre os anos 535 e 536, por causa do choque de um meteorito com a Terra e de uma erupção vulcânica ocorrida, as partículas lançadas no ar causaram um bloqueio para a radiação solar incidente. Isso causou a incidência de baixas temperaturas, enchentes em locais que eram predominantemente secos e formação de núvens muito escuras, permitindo poucas horas de insolação.
Um evento similar ocorreu em 1816, quando 3 vulcões (Indonésia, Caribe, e Filipinas) entraram em erupção, um atrás do outro, num período inferior a 3 anos. Relatos sobre o “ano sem verão” foram feitos nas mais diversas partes do mundo. No período do século X ao XIV, houve um aumento na temperatura média da Europa devido à alteração na salinidade do oceano Atlântico Norte, confirmado através de observações geológicas na Islândia que comprovaram que neste período não havia gelo. Os Vikings, inclusive, tiraram proveito deste período em que os mares nórdicos não congelaram e conquistaram várias terras na região. Já, depois, do século XIV ao XVIII, durante o período de 1645 à 1715 mais especificamente, houve, também, um enfraquecimento na atividade solar e um aumento da atividade vulcânica. Para se ter uma idéia, o Sol só apareceu 50 vezes, enquanto o normal seria de 40 a 50 mil para aquelas latitudes.
Há quem acredite que a raça humana seja produto do evolucionismo e que tenha surgido há uns 100 mil anos, e há os que acreditam que tenha surgido junto com as primeiras formas de vida, ou seja, há mais de 50 milhões de anos (Você sabia disso?). Nesse tempo todo, foi somente depois da Revolução Industrial que a emissão de gases tóxicos (mais especificamente os gases do efeito estufa) pelo homem começou a ser feita – a partir da segunda metade do século XVIII – isto é, há cerca de 250 anos. Nenhuma das mudanças radicais de temperatura sofridas pela Terra, antes desse pequeníssimo período de tempo, teve absolutamente nada a ver com a presença humana e nem com os frutos de sua evolução, como pudemos ver acima.
É importante frisar que o efeito estufa é um fenômeno natural que mantém as condições de vida do planeta ao regular a temperatura média da atmosfera próxima à superfície da Terra em torno dos 16°C. Sem esse fenômeno, a temperatura média seria de - 15°C, tornando a vida inviável. Entre os gases que contribuem para o efeito estufa estão o ozonio da troposfera e os compostos de cloro, flúor e carbono (geralmente chamados de CFC), o óxido nitroso e compostos carbônicos, como o metano (CH4), dióxido de carbono (CO2) e monóxido de carbono (CO), além da água em estado gasoso (nuvens), em suspensão na atmosfera.
O Dióxido de Carbono é produzido naturalmente pela respiração dos animais e das plantas como também pela decomposição de ambos e pelas queimadas naturais em florestas. As fontes produzidas pelo Homem são: queima de combustíveis fósseis, mudanças na vegetação, queima de biomassa e fabricação de cimento. O principal processo de renovação do CO2 é a absorção pelos oceanos e pela vegetação.
O metano é encontrado na terra em depósitos de hidrocarbonetos (petróleo), em hidratos de gás abaixo do fundo marinho ou sob áreas de geleiras e nas emissões de vulcões de lama (o metano reage com o oxigênio, formando o dióxido de carbono que é expelido pelos vulcões). O metano também é produzido pela decomposição de resíduos orgânicos, por fontes naturais como pântanos, pela digestão de animais herbívoros e pela digestão anaeróbica de matéria orgânica, como lixo e esgoto, através de microorganismos chamados archaea.
O óxido nitroso é produzido naturalmente pelos oceanos e pelas florestas tropicais. Fontes produzidas pelo Homem: produção de nylon e de ácido nítrico, atividades agrícolas, carros com três modos de conversão catalítica, queima de biomassa e a queima de combustíveis fósseis. A maior fonte de renovação do óxido nitroso são as reações fotolíticas (na presença de luz) na atmosfera.
Clorofluorcarbonos (CFCs) são um grupo de componentes produzidos pelo homem, feitos de cloro, flúor e carbono. A produção de CFCs começou na década de 30 com e, desde então, vêm sendo utilizados como componentes na produção de aerossóis, de espuma, na indústria de ar condicionado e em várias outras aplicações. Hidroclorofluorcarbonos (HCFCs) e hidrofluorcarbonos (HFCs) são componentes feitos pelo homem que estão sendo usados para substituir os CFCs, transitoriamente, porque foi “constatado” que eles tem um grande pontencial na atuação do aquecimento global da Terra.
A Terra está passando por um período de aquecimento – isso é unanimidade entre os cientistas. O que está longe de ser um consenso, entretanto, são as causas apontadas para explicar este fenômeno. Ao contrário do que se divulga na mídia, há mais cientistas (1) que acreditam que o fenômeno seja provocado pelos mesmos motivos que vêm transformando as temperaturas terrestres desde o seu surgimento, do que aqueles que pregam ser o Homem o vilão dessa nova onda de aquecimento. Na verdade, há mais jornalistas, analistas de informática, filósofos, escritores e políticos defendendo esta última teoria do que cientistas.
Além disso, há a questão do financiamento da pesquisa científica. Já vimos muitos filmes de Hollywood que descrevem a corrida dos cientistas atrás de quem financie seu trabalho e/ou de verbas maiores. Por causa disso, muitos deles acabam relacionando seus trabalhos com o tema do aquecimento global, simplesmente para conseguir trabalhar. Entretanto, não pouco destes cientistas acabaram por insistir em que seus nomes fossem retirados de documentos que afirmam ser as emissões de gases feitas pelo homem como sendo a causa do aquecimento global. Tiveram problemas...Por que? É simples, a discussão sobre o aquecimento global tornou-se instrumento político ideológico e fugiu totalmente do âmbito científico.
O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), por exemplo, é uma subsidiária conjunta do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da Organização Meteorológica Mundial (OMM). O IPCC foi organizado em 1988, para proporcionar a estrutura científica para a Convenção Quadro, que seria adotada em 1992 (ECO Rio- 92). Da mesma forma, o Segundo Relatório de Avaliação do IPCC, de 1995, foi o impulso primário para o Protocolo de Kyoto, de 1997. Muitos dos cientistas voluntários que trabalham nos relatórios do IPCC expressam ceticismo ou enfatizam as incertezas referentes ao papel humano no clima. Entretanto, seus relatórios não aparecem nos sumários divulgados, porque os princípios organizacionais e diretores do IPCC são contrários a tais manifestações de ceticismo.
Não há dados experimentais para dar suporte à hipótese de que o aumento de dióxido de carbono (o CO2) e de outros gases do efeito estufa na atmosfera causará mudanças catastróficas na temperatura e no clima da Terra. Ao contrário, durante os anos em que os níveis de CO2 estiveram mais altos, as temperaturas diminuíram. A Terra já esteve sob temperaturas muito mais quentes nos últimos 3 mil anos e não houve nenhuma ocorrência catastrófica. Além disso, temperaturas mais altas acabam por expandir a vida no planeta – umedecendo áreas secas e ampliando o tempo de vida de plantas que habitam regiões extremamente frias do globo.
Bem, eu não sou cientista, mas, depois de tudo que li e estudei, uma coisa é certa: 1) a natureza produz, sozinha, muito mais CO2 e Metano do que o faz a ação do homem e 2) a história climática do planeta Terra tem mostrado que é natural a alternância entre períodos frios e quentes – sendo estes últimos, inclusive, os mais prósperos para a civilização. Uma pergunta, porém, não saiu da minha cabeça durante todo o tempo de pesquisa: quanto vai custar, em termos de vidas humanas, limitar a emissão de gases do efeito estufa indiscriminadamente pelo planeta? Outra pergunta: por que ninguém fala sobre isso na mídia?
Deu para perceber que a emissão de gases do efeito estufa pelo Homem está diretamente relacionada ao desenvolvimento industrial. Não preciso dizer que, onde há desenvolvimento, há também mais prosperidade e menos fome. De acordo com o IPCC, o aquecimento global, em 25 anos, será responsável pela morte de 300 mil pessoas por ano, ao redor do mundo. Por outro lado, entretanto, segundo dados da Força-tarefa sobre a Fome, do Projeto do Milênio, da própria ONU, HOJE, mais de dois milhões de pessoas morrem de fome a CADA DIA. Soluções propostas? Implantar projetos de desenvolvimento de agriculturas familiares de subsistência, bem como de pequenos comércios locais e implantação de sistemas de geração e de uso de energias alternativas. Sabem o que isso significa? Ineficiência e estagnação perpétuas.
O preço que se paga pelo controle ambiental, em vidas, é muito maior do que se pagaria por um planeta que talvez viesse a ficar superaquecido sem esse controle. Além disso, o que se gasta para erradicar a fome no mundo é infinitamente menos do que se gasta com ambientalismo. Não é, pois então, pela vida que se luta? Não sei. O que eu sei é que tudo está caminhando para fazer da emissão de gases do efeito estufa uma “commodity”. Ou seja, uma moeda, um valor de negociação financeiramente mensurável. Quem precisar emitir gases paga para quem tiver permissões para emissão sobrando.
Muitos podem pensar: nada mais justo. Não é justo, não. Países pobres, com grande potencial interno para o desenvolvimento, terão que pagar para explorar seus próprios recursos ou, então, vender suas permissões excedentes. Isso os fará, literalmente, parar no tempo. E nós brasileiros, com a Amazônia? Isso parece ter saído de um filme de ficção científica dos mais pessimistas. Tudo por controle e dinheiro. Quanto ao pessoal que morre de fome, HOJE, no Terceiro Mundo? Danem-se!
(1) É importante notar que o grupo dos assim chamados "céticos" inclui, dentre outros, o Dr. Daniel Schrag, de Harvard; Claude Allegre, um dos mais condecorados geofísicos franceses; Dr. Richard Lindzen, professor de ciências atmosféricas do MIT; Dr. Patrick Michaels da Universidade de Virginia: Dr. Fred Singer; Professor Bob Carter, geologista da James Cook University, Austrália; 85 cientistas e especialistas em climatologia, que assinaram a declaração de Leipzeg, a qual denominou os drásticos controles climáticos de "advertências doentes, sem o devido suporte científico"; 17.000 cientistas e líderes envolvidos em estudos climáticos, que assinaram a petição do Oregon Institute de ciências e medicina, cujo texto afirma a falta de evidência científica comprovando que os gases estufa causam o aquecimento global; e 4.000 cientistas e outros líderes ao redor do mundo, incluindo 70 ganhadores do Prêmio Nobel, que assinaram a Petição de Heidelberg, na qual se referem às teorias do aquecimento global relacionadas aos gases estufa como "teorias científicas altamente duvidosas". (Artigo: Uma verdade inconveniente sobre o aquecimento global, por Tom DeWeese, em 03 de janeiro de 2007, site MSM)
O caso da corrida desesperada para salvar o planeta e a vida na Terra das tragédias que advirão por causa do aquecimento global que, segundo se divulga insistentemente na mídia, é provocado pela emissão de gases tóxicos pela ação humana é um exemplo típico de como se pode manipular as informações para criar uma realidade mentirosa e, é lógico, lucrar com isso. Faltam argumentos científicos comprobatórios, faltam lógica e respeito à inteligência alheia. Sobram escamoteamento de informações e ideologismos. Tudo para esconder o principal objetivo de todo este alarmismo (e de todas as leis ambientalistas internacionais que surgem em torno e por causa dele).
Vamos começar do começo. A História da Terra, nos seus 4,5 bilhões de anos, tem sido marcada por uma série de mudanças climáticas, algumas delas bem radicais, e que jamais tiveram absolutamente nada a ver com a presença do Homem no planeta. Nos últimos 2 bilhões de anos, o clima tem se comportado de forma mais ou menos cíclica, intercalando períodos quentes e períodos frios. Estas mudanças bruscas da temperatura têm sido causadas por movimentos de inclinação do eixo terrestre (Ciclos de Milankovich), por variações de emissões de radiação solar (em ciclos de 11 anos, aproximadamente), por glaciações, por eventos de variação magnética em ciclos não regulares, por erupções vulcânicas e até pela colisão de meteoros com a Terra.
Para determinar o clima em eras passadas os cientistas (paleoclimatólogos) recorrem ao estudo de geleiras e à datação radiométrica, feita com aparelhos como o espectroscópio de massa e os detectores de radiação. Os elementos radioativos mais usados para datação são: o Urânio-238, para a datação de matérias inorgânicas, e o Carbono-14, usado para substâncias orgânicas. Estes estudos, aliados aos mais diversos tipos de registros feitos pelos homens de cada época (desenhos, pinturas, escritos, etc.) ajudaram a construir a “linha do tempo” da evolução do clima na Terra.
O ar do nosso planeta primitivo continha Hidrogênio, vapor d’água, Metano e Amônia. Havia grandes tempestades com descargas elétricas e muita incidência de raios solares ultravioleta. A partir do surgimento de algas unicelulares fotossintetizantes e de bactérias, esta composição atmosférica passou a contar com Oxigênio. Estes organismos utilizavam o Carbono 12 para o processo de fotossíntese. Entretanto,o Carbono 13, mais pesado, era mortal para esses seres vivos. Foi justamente a variação brusca na concentração desse elemento que veio a causar uma mortandade de grandes proporções nos oceanos primitivos. Por outro lado, sem os organismos fotossintetizantes para liberar Gás Carbônico na atmosfera, não houve efeito estufa, e, conseqüentemente, a temperatura média do planeta foi caindo vertiginosamente até chegar ao que se chama de “Planeta Bola de Neve”, no período entre 750 e 580 milhões de anos atrás, em que até os oceanos congelaram completamente.
Mais tarde, há 250 milhões de anos, aproximadamente, paleontólogos acreditam que um meteoro tenha colidido com a Terra, provocando a mortandade de uma série de seres vivos, durante um período de 300 mil anos, nos mais diversos lugares do planeta - o que mostra que foi um evento gradativo e de escala global. Depois disso, a Terra passou por um ciclo de extremo aquecimento, causado pela inclinação recorde do eixo da Terra (24º) e pela maior proximidade do planeta com o sol. Nessa época, acreditam os cientistas, a temperatura no pólo Norte, durante o inverno, pode ter atingido 9º C. Novamente, então, seguiu-se uma nova era glacial, deixando a Terra com uma temperatura média de -5 ºC, por causa de uma alteração na circulação oceânica no Atlântico Norte.
Sobreveio, então, uma nova era de aquecimento, entre os períodos Paleoceno e Eoceno, há cerca de 55 milhões de anos. Naquela época, o clima da Terra esquentou bastante devido ao excesso de gás Metano, que tem “poder de estufa” 23 vezes maior que o do Gás Carbônico. Além disso, as concentrações do próprio gás carbônico estavam muito mais altas do que estão hoje. De lá para cá, muitos eventos climáticos marcaram as andanças da civilização, muito antes que os “gases do efeito estufa” começassem a ser produzidos pelas mais diversas invenções humanas.
Um dos fatores que contribuiu para a queda do poderosos Império Mesopotamio, por exemplo, foi a mudança climática naquela região, quando, os rios Tigre e Eufrates, responsáveis pelo sistema de irrigação, começaram a ter seus níveis sensivelmente diminuídos, provocando uma migração em massa da população para regiões mais ao sul. Evidências geológicas e medições apontam que o nível destes rios diminui em mais de 50% quando as águas do nordeste do Oceano Atlântico encontram-se mais frias, alterando o padrão de circulação local. E foi o que ocorreu naquela época. Mais tarde, entre os anos 535 e 536, por causa do choque de um meteorito com a Terra e de uma erupção vulcânica ocorrida, as partículas lançadas no ar causaram um bloqueio para a radiação solar incidente. Isso causou a incidência de baixas temperaturas, enchentes em locais que eram predominantemente secos e formação de núvens muito escuras, permitindo poucas horas de insolação.
Um evento similar ocorreu em 1816, quando 3 vulcões (Indonésia, Caribe, e Filipinas) entraram em erupção, um atrás do outro, num período inferior a 3 anos. Relatos sobre o “ano sem verão” foram feitos nas mais diversas partes do mundo. No período do século X ao XIV, houve um aumento na temperatura média da Europa devido à alteração na salinidade do oceano Atlântico Norte, confirmado através de observações geológicas na Islândia que comprovaram que neste período não havia gelo. Os Vikings, inclusive, tiraram proveito deste período em que os mares nórdicos não congelaram e conquistaram várias terras na região. Já, depois, do século XIV ao XVIII, durante o período de 1645 à 1715 mais especificamente, houve, também, um enfraquecimento na atividade solar e um aumento da atividade vulcânica. Para se ter uma idéia, o Sol só apareceu 50 vezes, enquanto o normal seria de 40 a 50 mil para aquelas latitudes.
Há quem acredite que a raça humana seja produto do evolucionismo e que tenha surgido há uns 100 mil anos, e há os que acreditam que tenha surgido junto com as primeiras formas de vida, ou seja, há mais de 50 milhões de anos (Você sabia disso?). Nesse tempo todo, foi somente depois da Revolução Industrial que a emissão de gases tóxicos (mais especificamente os gases do efeito estufa) pelo homem começou a ser feita – a partir da segunda metade do século XVIII – isto é, há cerca de 250 anos. Nenhuma das mudanças radicais de temperatura sofridas pela Terra, antes desse pequeníssimo período de tempo, teve absolutamente nada a ver com a presença humana e nem com os frutos de sua evolução, como pudemos ver acima.
É importante frisar que o efeito estufa é um fenômeno natural que mantém as condições de vida do planeta ao regular a temperatura média da atmosfera próxima à superfície da Terra em torno dos 16°C. Sem esse fenômeno, a temperatura média seria de - 15°C, tornando a vida inviável. Entre os gases que contribuem para o efeito estufa estão o ozonio da troposfera e os compostos de cloro, flúor e carbono (geralmente chamados de CFC), o óxido nitroso e compostos carbônicos, como o metano (CH4), dióxido de carbono (CO2) e monóxido de carbono (CO), além da água em estado gasoso (nuvens), em suspensão na atmosfera.
O Dióxido de Carbono é produzido naturalmente pela respiração dos animais e das plantas como também pela decomposição de ambos e pelas queimadas naturais em florestas. As fontes produzidas pelo Homem são: queima de combustíveis fósseis, mudanças na vegetação, queima de biomassa e fabricação de cimento. O principal processo de renovação do CO2 é a absorção pelos oceanos e pela vegetação.
O metano é encontrado na terra em depósitos de hidrocarbonetos (petróleo), em hidratos de gás abaixo do fundo marinho ou sob áreas de geleiras e nas emissões de vulcões de lama (o metano reage com o oxigênio, formando o dióxido de carbono que é expelido pelos vulcões). O metano também é produzido pela decomposição de resíduos orgânicos, por fontes naturais como pântanos, pela digestão de animais herbívoros e pela digestão anaeróbica de matéria orgânica, como lixo e esgoto, através de microorganismos chamados archaea.
O óxido nitroso é produzido naturalmente pelos oceanos e pelas florestas tropicais. Fontes produzidas pelo Homem: produção de nylon e de ácido nítrico, atividades agrícolas, carros com três modos de conversão catalítica, queima de biomassa e a queima de combustíveis fósseis. A maior fonte de renovação do óxido nitroso são as reações fotolíticas (na presença de luz) na atmosfera.
Clorofluorcarbonos (CFCs) são um grupo de componentes produzidos pelo homem, feitos de cloro, flúor e carbono. A produção de CFCs começou na década de 30 com e, desde então, vêm sendo utilizados como componentes na produção de aerossóis, de espuma, na indústria de ar condicionado e em várias outras aplicações. Hidroclorofluorcarbonos (HCFCs) e hidrofluorcarbonos (HFCs) são componentes feitos pelo homem que estão sendo usados para substituir os CFCs, transitoriamente, porque foi “constatado” que eles tem um grande pontencial na atuação do aquecimento global da Terra.
A Terra está passando por um período de aquecimento – isso é unanimidade entre os cientistas. O que está longe de ser um consenso, entretanto, são as causas apontadas para explicar este fenômeno. Ao contrário do que se divulga na mídia, há mais cientistas (1) que acreditam que o fenômeno seja provocado pelos mesmos motivos que vêm transformando as temperaturas terrestres desde o seu surgimento, do que aqueles que pregam ser o Homem o vilão dessa nova onda de aquecimento. Na verdade, há mais jornalistas, analistas de informática, filósofos, escritores e políticos defendendo esta última teoria do que cientistas.
Além disso, há a questão do financiamento da pesquisa científica. Já vimos muitos filmes de Hollywood que descrevem a corrida dos cientistas atrás de quem financie seu trabalho e/ou de verbas maiores. Por causa disso, muitos deles acabam relacionando seus trabalhos com o tema do aquecimento global, simplesmente para conseguir trabalhar. Entretanto, não pouco destes cientistas acabaram por insistir em que seus nomes fossem retirados de documentos que afirmam ser as emissões de gases feitas pelo homem como sendo a causa do aquecimento global. Tiveram problemas...Por que? É simples, a discussão sobre o aquecimento global tornou-se instrumento político ideológico e fugiu totalmente do âmbito científico.
O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), por exemplo, é uma subsidiária conjunta do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da Organização Meteorológica Mundial (OMM). O IPCC foi organizado em 1988, para proporcionar a estrutura científica para a Convenção Quadro, que seria adotada em 1992 (ECO Rio- 92). Da mesma forma, o Segundo Relatório de Avaliação do IPCC, de 1995, foi o impulso primário para o Protocolo de Kyoto, de 1997. Muitos dos cientistas voluntários que trabalham nos relatórios do IPCC expressam ceticismo ou enfatizam as incertezas referentes ao papel humano no clima. Entretanto, seus relatórios não aparecem nos sumários divulgados, porque os princípios organizacionais e diretores do IPCC são contrários a tais manifestações de ceticismo.
Não há dados experimentais para dar suporte à hipótese de que o aumento de dióxido de carbono (o CO2) e de outros gases do efeito estufa na atmosfera causará mudanças catastróficas na temperatura e no clima da Terra. Ao contrário, durante os anos em que os níveis de CO2 estiveram mais altos, as temperaturas diminuíram. A Terra já esteve sob temperaturas muito mais quentes nos últimos 3 mil anos e não houve nenhuma ocorrência catastrófica. Além disso, temperaturas mais altas acabam por expandir a vida no planeta – umedecendo áreas secas e ampliando o tempo de vida de plantas que habitam regiões extremamente frias do globo.
Bem, eu não sou cientista, mas, depois de tudo que li e estudei, uma coisa é certa: 1) a natureza produz, sozinha, muito mais CO2 e Metano do que o faz a ação do homem e 2) a história climática do planeta Terra tem mostrado que é natural a alternância entre períodos frios e quentes – sendo estes últimos, inclusive, os mais prósperos para a civilização. Uma pergunta, porém, não saiu da minha cabeça durante todo o tempo de pesquisa: quanto vai custar, em termos de vidas humanas, limitar a emissão de gases do efeito estufa indiscriminadamente pelo planeta? Outra pergunta: por que ninguém fala sobre isso na mídia?
Deu para perceber que a emissão de gases do efeito estufa pelo Homem está diretamente relacionada ao desenvolvimento industrial. Não preciso dizer que, onde há desenvolvimento, há também mais prosperidade e menos fome. De acordo com o IPCC, o aquecimento global, em 25 anos, será responsável pela morte de 300 mil pessoas por ano, ao redor do mundo. Por outro lado, entretanto, segundo dados da Força-tarefa sobre a Fome, do Projeto do Milênio, da própria ONU, HOJE, mais de dois milhões de pessoas morrem de fome a CADA DIA. Soluções propostas? Implantar projetos de desenvolvimento de agriculturas familiares de subsistência, bem como de pequenos comércios locais e implantação de sistemas de geração e de uso de energias alternativas. Sabem o que isso significa? Ineficiência e estagnação perpétuas.
O preço que se paga pelo controle ambiental, em vidas, é muito maior do que se pagaria por um planeta que talvez viesse a ficar superaquecido sem esse controle. Além disso, o que se gasta para erradicar a fome no mundo é infinitamente menos do que se gasta com ambientalismo. Não é, pois então, pela vida que se luta? Não sei. O que eu sei é que tudo está caminhando para fazer da emissão de gases do efeito estufa uma “commodity”. Ou seja, uma moeda, um valor de negociação financeiramente mensurável. Quem precisar emitir gases paga para quem tiver permissões para emissão sobrando.
Muitos podem pensar: nada mais justo. Não é justo, não. Países pobres, com grande potencial interno para o desenvolvimento, terão que pagar para explorar seus próprios recursos ou, então, vender suas permissões excedentes. Isso os fará, literalmente, parar no tempo. E nós brasileiros, com a Amazônia? Isso parece ter saído de um filme de ficção científica dos mais pessimistas. Tudo por controle e dinheiro. Quanto ao pessoal que morre de fome, HOJE, no Terceiro Mundo? Danem-se!
(1) É importante notar que o grupo dos assim chamados "céticos" inclui, dentre outros, o Dr. Daniel Schrag, de Harvard; Claude Allegre, um dos mais condecorados geofísicos franceses; Dr. Richard Lindzen, professor de ciências atmosféricas do MIT; Dr. Patrick Michaels da Universidade de Virginia: Dr. Fred Singer; Professor Bob Carter, geologista da James Cook University, Austrália; 85 cientistas e especialistas em climatologia, que assinaram a declaração de Leipzeg, a qual denominou os drásticos controles climáticos de "advertências doentes, sem o devido suporte científico"; 17.000 cientistas e líderes envolvidos em estudos climáticos, que assinaram a petição do Oregon Institute de ciências e medicina, cujo texto afirma a falta de evidência científica comprovando que os gases estufa causam o aquecimento global; e 4.000 cientistas e outros líderes ao redor do mundo, incluindo 70 ganhadores do Prêmio Nobel, que assinaram a Petição de Heidelberg, na qual se referem às teorias do aquecimento global relacionadas aos gases estufa como "teorias científicas altamente duvidosas". (Artigo: Uma verdade inconveniente sobre o aquecimento global, por Tom DeWeese, em 03 de janeiro de 2007, site MSM)
Assistam o video abaixo: The Great Global Warming Swindle (Complete)
Infelizmente, está em inglês e não tem legendas.
No par�grafo cinco h� uma contradi�o, onde fala que, com a falta de organismos fotossintetizantes, n�o havia libera�o de G�s Carbonico. E sabemos que o resultado metab�lito da fotoss�ntese � o G�s Oxig�nio e n�o o G�s Carbonico.
ReplyDeleteObs.:Consertar se achar necess�rio...