Foi muito concorrida a sessão no Palácio do Planalto, para o lançamento do livro “Direito à Memória e a Verdade“. Estavam lá: a cúpula do governo, esquerdistas de todas a correntes – marxistas-leninistas, trotskistas, fidelistas, chavistas e, principalmente, os revanchistas de plantão.
Apesar de termos recebido um disquete com o livro, dois dias antes, ainda não tivemos oportunidade de lê-lo. Não pretendemos fazer nenhum juízo precipitado, mas, pelo número de vítimas anunciado nos principais jornais - bem maior que os reclamados pelos grupos de esquerda - imaginamos que o livro seja uma edição aumentada do livro de Nilmário Miranda, Dos filhos desse solo, que analisa os pedidos de indenização dos familiares dos mortos e desaparecidos. Oportunamente, analisaremos caso a caso os fatos citados no livro que a Secretaria de Direitos Humanos produziu.
Tal secretaria é dirigida por Paulo de Tarso Vannuchi, que possui status de ministro e foi o grande mentor do “livro-documentário”.
Paulo de Tarso Vannuchi foi preso político entre 1971 e 1976. Trabalhou na equipe que realizou, sob sigilo, o projeto de pesquisa “Brasil Nunca Mais”. Co-fundador do Instituto Cajamar, instituição de nível superior, voltada para a formação de lideranças políticas e populares ( MST e similares), ao lado de Lula, Paulo Freire, Florestan Fernandes, Antonio Cândido, Perseu Abramo e outros.
Não vimos, infelizmente, toda a cerimônia transmitida pela Net.
Perdemos o discurso de Paulo de Tarso Vannuchi e do representante dos familiares de mortos e desaparecidos.
Foram vários os discursos, alguns amenos, sem ódio, como o da senhora Elzita Santos de Santa Cruz Oliveira, que tem um filho desaparecido desde 1974 e que espera, segundo suas palavras, encontrar os restos mortais de Fernando Santa Cruz de Oliveira, para enterrá-lo condignamente. Sou mãe e me emocionei, profundamente, ao ver uma senhora de 94 anos dizer que seu sonho é antes de morrer encontrar os despojos de seu filho e enterrá-lo. Sei que seu sonho maior, acalentado por muito tempo, era que o filho voltasse vivo para casa.
Outros discursos, como o do Presidente Lula, que, por promover uma cerimônia desse tipo, no Palácio do Planalto, me pareceu não ter muita coisa a dizer.
O que me surpreendeu nessa cerimônia foi o discurso do Ministro da Defesa, Sr Nelson Jobim - arrogante, como sempre, com poses ensaiadas, que lembram um Collor mais velho - ao afirmar que “As Forças Armadas brasileiras recebem este ato como natural “.
Que sabe o senhor Nelson Jobim dos sentimentos das Forças Armadas? Será que a ausência dos três Comandantes em chefe das Forças Armadas não significa nada? Pensa ele, ao afirmar que o “Comandante das FFAA sou eu", que pela sua agressividade, seu marketing pessoal ao usar uma farda camuflada de general de quatro estrelas, ter conseguido incutir, em tão pouco tempo, na cabeça dos militares, tão espezinhados, suas idéias? Ele não conhece nem a essência do seu cargo, uma vez que o "Comandante da Forças Armadas" não é ele e, sim, o Presidente da República.
Não. Ele não está tão seguro de que os militares receberam esse ato como absolutamente natural.
Se estivesse seguro do que disse, não teria declarado, em alto e bom tom, como faz sempre, que ninguém reagiria e que “se alguém reagir, vai ter resposta”.
Criticam tanto o regime militar. Jobim, entretanto, por suas ameaças, lembrou muito o General Figueiredo, que disse, quando Presidente da República, para quem fosse contra a abertura democrática: Eu prendo e arrebento.
Para quem não sabe ou não se lembra, o General Figueiredo foi quem assinou a Lei da Anistia.
Pelo visto, Nélson Jobim, além de ter-se apossado da condição de "Comandante", parece ter ambições maiores...
Ontem, 29 de agosto de 2007, o Palácio do Planalto se engalanou para produzir uma péssima peça de teatro, onde o burlesco aflorou.
Sentado no trono, o ALI BÁBÁ, chefe da quadrilha dos 40 ladrões, denunciada pelo SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, procurava mostrar uma satisfação, quando a sua fisionomia externava apenas a falsidade de sua presença.
Em outro lugar, um ministro leninista, comunista e gransmicista derramava lágrimas falsas. Perto dele um punhado de gente que acusava o período dos mais sérios governos que o Brasil já teve. Esqueceram que, traiçoeiramente, mataram seus amigos e inimigos, inocentes, militares, policiais, jornalistas, roubaram, seqüestraram, jogaram bombas, assaltaram em nome da “DEMOCRACIA” quando queriam implantar uma ditadura do proletário. Não se viu, presente as FORÇAS ARMADAS, no teatro burlesco. Aí o GRANDE TEATRO DO CINISMO.
No último ato aparece, o atual ministro da defesa, gritando, ameaçando prender e arrombar quem pensar diferente do governo. Não é a primeira vez que assim procede. Pensa que comandar é gritar. Ele precisa saber que se comanda pelo o exemplo e não com gritos. Este negócio de demonstração de ser macho não resolve. Há, sempre, a possibilidade de aparecer um macho e meio.
O exemplo dele é péssimo e já deveria ter sido preso e afastado da vida pública por ter falsificado a CONSTITUIÇÃO DE SEU PAÍS. O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL já deveria o ter colocado na cadeia por tal crime. SÓ NUM PAÍS DE ALI BÁBÁ E QUARENTA LADRÕES é que um cidadão falsificador da CARTA MAGMA ainda quer falar grosso. Aprenda de uma vez por todas:
NAS FORÇAS ARMADAS NÃO SE TEM MEDO DE GRITO NEM DE FALSIFICADOR DE CONSTITUIÇÃO.
MANDE COLOCAR NA SUA MESA:
“ UM CHEFE NUNCA SE ENGANA POR EXCESSO DE BONDADE”
MARECHAL FOCH.
O CHEFE NÃO PODE SER PALHAÇO. Se não sabe quem é o MARACHAL FOCH pergunte ao seu auxiliar.
5. CORPORAÇÃO COMUNISTA
Geraldo Almendra
30/agosto/2007
DIA 7 DE SETEMBRO – UMA NAÇÃO DE LUTO
Foi decretada a impunidade dos presidentes civis que permitiram nos seus desgovernos o genocídio provocado pela corrupção do poder público.
Enfim o presidente encontrou um ministro com características pessoais que estão à altura dos seus sonhos de transformar o Brasil em uma sociedade controlada pelos dirigentes do foro de SP e pela burguesia socialista formada pelo petismo, com a conivência de uma elite civil e empresarial que aceitou ser comprada para entregar o país nas mãos dos comunistas em troca da vil exploração dos pagadores de impostos.
A clara, pública e serena ameaça de retaliação a oficiais das Forças Armadas, feita pelo ministro da “Justiça” no caso de reação – “não ficarão sem respostas” – aos sistemáticos revanchismos dos governos civis contra as Forças Armadas, manifestações de ódio acumuladas agora simbolizadas pelo relatório dos perseguidos pela ditadura – que não contém páginas sobre os militares brutalmente assassinados pelos terroristas –, é uma demonstração de que o governo entende que as Forças Armadas do país não mais representam qualquer ameaça ao domínio do Estado pela Corporação Comunista em que se transformou o poder público.
Os autores do relatório contra as Forças Armadas deviam ter vergonha na cara e fazer outro denunciado os milhares de assassinatos feitos por civis contra civis pobres ou inocentes de todas as idades que tiveram suas vidas ceifadas nas ruas, nas prisões e nos guetos onde foram jogados por uma canalha pública corporativista e corrupta, com a omissão e o consentimento dos desgovernos civis.
A “democracia” da hipocrisia, das mentiras, da manipulação dos ignorantes, e das patifarias dos calhordas, de uma sociedade controlada por um Estado corrupto, prevaricador e corporativista sórdido, chegou ao seu ponto culminante, em que os podres Poderes da República freqüentam as páginas dos jornais com escândalos de corrupção e prevaricação ostensivos, mas não mais se sentem ameaçados por qualquer tipo de reação da sociedade, nem mesmo das Forças Armadas, constitucionalmente responsáveis pela manutenção da integridade moral e ética da Nação.
Para os cidadãos comuns o silêncio dos militares em relação à frase do ministro – demonstração de força absolutamente desnecessária e provocativa – de que haverá a “devida resposta” no caso de atitudes de contrariedade das Forças Armadas em relação ao relatório, representa, diante do momento em que estamos vivendo, uma derrota definitiva dos nossos sonhos de justiça social; teremos que aceitar que a partir de agora, ou nos filiamos ao petismo, e passamos a pactuar com todo tipo de relação espúrio-corporativista pública ou privada, ou temos que calar a boca e parar de criticar o desgoverno, para não sermos perseguidos por um Estado que está com todos os instrumentos necessários para controlar os cidadãos de forma absoluta através de poderes policiais filiados ao petismo. O nazismo renasce na sua mutação petista.
O ministro apenas deveria ler novamente a história do terrorismo e das guerras de guerrilha que têm ceifado a vida de milhões de pessoas no mundo, tomando um pouco mais cuidado com suas demonstrações de valentia comuno-corporativista.
Neste momento, apenas uma curiosidade nos assalta: será que a Polícia Federal por ordem do Ministro da Justiça fará algumas daquelas mega-operações dentro dos quartéis para prender os militares insatisfeitos com a Corporação Comunista? Alguém paga para ver?
Diante deste absurdo cenário de ascensão do Estado Comunista você teria coragem de usar tarja de cor preta no seu braço no dia 7 de setembro?
Este é o nosso pedido para que todos os brasileiros honestos e que tenham ainda resquícios de coragem e patriotismo mandem um recado explícito a esse desgoverno socialista corrupto, decadente e corporativista sórdido, que está transformando os poderes públicos em uma Corporação Comunista controlada pelas “gangs dos quarenta” que vão brincar de gato e rato com os Tribunais Superiores até que chegue o dia do número 3 e fiquem livres, leves e soltos definitivamente, sob a liderança, sem mais constrangimentos, do Ali-Babá que nada sabe, nada viu e nada escutou.
Se não tivermos a força da cidadania para mostrar esse símbolo de nossa revolta – tarja de cor preta no braço no país inteiro no dia 7 de setembro – com a absurda prostituição política dos podres Poderes da República, e com o descalabro da corrupção e da impunidade, estaremos, conscientemente, jogando a toalha do nosso sonho de democracia para ser pisoteada pelos pés sujos dos comunistas que estão assumindo o controle dos poderes públicos.
Como vivemos em uma “democracia petista” se não usar tarja de cor preta use o nariz de palhaço para deixar claro que você está trabalhando cinco meses por ano para sustentar os calhordas do Circo do Retirante Pinóquio. Ou melhor, use os dois.
Diante da bravata de ameaça às Forças Armadas, este é o momento da parcela da sociedade organizada demonstrar que não vendeu sua integridade aos calhordas comunistas, e dizer chega!
A Corporação Comunista não pára de crescer, sendo os poderes públicos infiltrados com milhares de brasileiros que estão aceitando servirem de cúmplices ativos ou passivos para que o socialismo decadente domine as relações sociais públicas e privadas no país.
A Corporação Comunista está ficando sem controle diante da covardia da sociedade em aceitar passivamente que o espírito de Lênin renasça em nosso país dentro do corpo de um homem que está destilando todo o seu ódio contra a democracia após mentir mais de duas décadas sobre suas reais intenções ao chegar ao poder.
A maior lição que estamos tendo com os governos civis, que já provocaram um genocídio no país com o desvio do dinheiro público destinado à segurança pública, à educação, ao saneamento básico e a construção da infra-estrutura econômica que o país precisa, é que o caldo cultural da sociedade civil, durante os governos civis, se formou pela mais calhorda mistura de degradação dos valores éticos e morais que se pode imaginar.
Nossa passividade com a tomada do poder pela Corporação Comunista do PT nos qualifica como uma sociedade prostituta, corrupta e covarde.
Pobres dos nossos filhos que terão que viver no país que estamos permitindo que seja tomado pelas “gangs dos quarenta” ou seus cúmplices ativos e passivos, que já espezinham sem o menor constrangimento as nossas Forças Armadas fazendo ameaças públicas para manter as mesmas debaixo do guarda-chuva do corporativismo público privado mais corrupto e mais sórdido.
6. ARTIFÍCIO PARA DISTORCER A HISTORIA
Por Aluisio Madruga de Moura e Souza
Terrorismo Nunca Mais
Por razões que não cabem aqui declinar fui, praticamente, obrigado a ler, rapidamente, na noite do dia 28 para o dia 29 de agosto, o livro Direito à Memória e à Verdade, já que na tarde do mesmo dia 29 este seria divulgado no Palácio do Planalto. Por falta de tempo, tenho que reconhecer que o li superficialmente. Mas que decepção! De novo, somente o aumento da impostura e dos artifícios para distorcer a história. Total hipocrisia ou embuste! Mesmo conhecendo bem o perfil da maioria dos comunistas – toda regra tem exceção – desta vez me enganei já que estaríamos diante de um documento elaborado com o apoio do governo brasileiro e, portanto, por ele referendado. Esperava dados mais positivos e comprovados. No entanto, depois do que li, não sei se fico pesaroso pelo Brasil ou enojado.
Trata-se de um livro oficial, já que foi elaborado pela Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos, presidida pelo advogado Marco Antônio Rodrigues Barbosa e editado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, sob a gestão do Ministro Paulo Vannuchi. Porém, lamentavelmente, não é mais do que a publicação da obra Brasil Nunca Mais, assinada pelo cardeal Dom Evaristo Arns, hoje arcebispo emérito de São Paulo e pelo reverendo Jaime Wright. Obra que foi pesquisada nos arquivos do STM, de onde foram retiradas apenas as denúncias de maus tratos sofridos por ex-presos políticos nos “porões da ditadura”. Denúncias feitas na auditoria militar, por ocasião do julgamento, na maioria das vezes, sem comprovação e com a finalidade de se justificarem de possíveis delações. Salvo melhor juízo pareceu-me uma nova versão da obra do ex-secretário da mesma pasta Nilmário Miranda que, juntamente, com o jornalista Carlos Tibúrcio, escreveram o livro Dos filhos deste solo. Não existem grandes diferenças entre elas. As semelhanças são grandes e bem caracterizam as intenções dos autores – o revanchismo e a desmoralização das ações das Forças Legais e dos governos da Contra- Revolução.
Trata-se de uma obra escrita sem nenhum cuidado, exceto o de buscar destacar as mesmas mentiras, dentro do raciocínio de que uma mentira repetida várias vezes acaba tornando-se verdade. Apenas para exemplificar, na página 37, os autores afirmam que o Gen. de Divisão Tamoyo Pereira das Neves foi Chefe de Gabinete do Gen. Alberto Cardoso no Gabinete de Segurança Institucional o que não é verdadeiro. Na verdade o Gen. Tamoyo foi Chefe de Gabinete do Ministro do Exército Gen. de Exército Tinoco. Na página 40 aparece uma fotografia de um carro metralhado com um morto no seu interior com a legenda abaixo:”Lamarca morto em São Paulo em 1971”. Até imaginei que a Comissão não soubesse que Lamarca havia morrido no interior da Bahia. No entanto, na página 179, constatei que nela estava a versão correta a respeito da morte deste, que, possivelmente, tenha sido o maior traidor da Pátria e que hoje é tido como herói.
O livro – relatório dedica grande espaço a Guerrilha do Araguaia, onde distorções são observadas com muita freqüência. O fato de darem muita atenção ao relatório Ângelo Arroyo e afirmarem que existe o relatório do “velho Mário” – Maurício Grabois-, mas que, até a presente data, não tinham conhecimento sobre o mesmo, é inconcebível. Ora, não leram o livro Documentário – Desfazendo Mitos da Luta Armada, no qual não só constam os três relatórios elaborados pela cúpula da guerrilha e por mim comentados, como também o outro de minha autoria : Guerrilha do Araguaia – Revanchismo – A Grande Verdade? E se leram não levaram em conta o que neles está escrito? Ou só vale para a Comissão os depoimentos de ex-militantes, ex-subversivos e ex-guerrilheiros?
Há que entender que ninguém é contra a verdade. O que sempre será combatida é a “mentira dos vencidos”. Quem foi preso e realmente sofreu, comprovadamente, maus tratos tem que ser reparado pelo Estado.
Dizem que o livro apresenta o perfil das vítimas dos “ porões da ditadura” , mas omitem nesses perfis os crimes que a maioria deles cometeu: luta armada, atentados a bomba, seqüestros, “justiçamentos”, de delegado, civis, militares estrangeiros e até de companheiros de organização. Mas sobre isso, de maneira proposital o livro não fala. Porque não relacionar também todos os mortos pelas esquerdas em seus atos de desatino?
Será que as famílias desses mortos não têm sentimentos iguais aos dos familiares dos mortos pranteados pela esquerda?
Quem pegou em armas o fez consciente do que estava fazendo, ou seja, que estava atentando contra as leis vigentes do País, com o objetivo de derrubar o governo constituído e implantar no Brasil a ditadura do proletariado. Então não sejam hipócritas. Foi uma opção. Pegaram em armas, combateram e os que morreram, pagaram o preço pelas suas opções.. Quem sempre esteve e está atualmente na Secretaria de Direitos Humanos? Quem foram e quem são seus atuais componentes? Quem é o Sr. Paulo de Tarso Vannuchi? O que ele já fez na vida? Paulo Vannuchi foi militante da ALN, uma das mais violentas organizações terroristas, foi preso político entre 1971 e 1976. Trabalhou na equipe que realizou, sob sigilo, o projeto de pesquisa “Brasil Nunca Mais”. Foi co-fundador do Instituto Cajamar, instituição de nível superior, voltada para a formação de lideranças políticas e populares ( MST e similares), juntamente com Lula, Paulo Freire, Florestan Fernandes, Antonio Cândido, Perseu Abramo e outros. Não se pode esperar nada de imparcialidade!....
São raros, melhor dizendo, raríssimos, os que reconhecem o que foi realmente a luta armada. Um deles é o Sr. Daniel Aarão Reis, 55 anos, ex-militante do MR-8, professor de história contemporânea da Universidade Federal Fluminense e autor do livro Ditadura Militar, Esquerda e Sociedade. Aderiu a Luta Armada, esteve preso, era considerado terrorista, foi banido, continuou militando no MR-8, no Chile até 1973. Afirma ele em entrevista: “As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitigadas. Nem para um lado nem para o outro. Não compartilho a lenda de que no fim dos anos 1960 e no início de 1970( inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática. Acho isso um mito surgido durante a campanha da anistia. Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial, Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentam como instrumento da resistência democrática”.
Resumindo: o livro- relatório é mais uma falácia de parte da nossa esquerda tupiniquim e o dia 29 de agosto de 2007, foi o dia do orgasmo geral das esquerdas no poder, com o total apoio do Sr. Presidente da República. Este processo da indústria das indenizações vai prosseguir por ser altamente lucrativo para aqueles que outrora ensangüentaram o País por intermédio da luta armada e agora sugam seu sangue por intermédio do lucro facilitado, usurpando o dinheiro do imposto do contribuinte. Como não poderia deixar de ser a culpa de tudo é da “ditadura militar” e o alvo principal são as Forças Armadas. A memória do livro é seletiva pois só faz parte dele o que interessa aos que aderiram a luta armada do passado. Só é verdade o que eles entendem como tal. Um apóia o outro, confirma a versão do companheiro de ideologia.. Todos comprometidos com a causa O resto é conversa para boi dormir. Até quando será assim é a pergunta que fica no ar para aqueles que não podem servir ao governo porque têm o dever de servir a Pátria.
7. AMPLA, GERAL E IRRESTRITA
Demóstenes Torres
Pocurador de Justiça e senador (DEM-GO)
Durante o regime de 1964, os militares ganharam a guerra da luta armada, mas perderam a batalha para a sabedoria convencional. Assim como na Guerra Civil Espanhola, a verdade ficou ao lado dos perdedores. Assentados no poder desde a transição democrática, eles tiveram um grande momento na Era FHC e no governo Lula chegaram ao topo da cadeia alimentar. Do alto das prerrogativas discricionárias que só um grande cargo comissionado pode conferir, decidiram partir para o exaurimento do revanchismo e revogar o espírito de reconciliação da Lei de Anistia de 1979. Amanhã, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República lança um documento que, a pretexto de reconhecer a circunstância da morte dos desaparecidos políticos, tenta alterar o caráter amplo, geral e irrestrito que acabou por consagrar a anistia. Ao fazê-lo, pensam como os ex-integrantes do regime militar que trabalharam contra a abertura política.
De propósito, muita gente se esquece do imensurável valor histórico da anistia de 1979. O benefício – a princípio vedado a quem cometeu crime de terrorismo ou assemelhado – significou esquecimento e foi de um enorme avanço institucional, uma vez que abriu a porta do Estado brasileiro para o abrandamento da censura, permitiu o estabelecimento do multipartidarismo, precipitou o fim da Lei de Segurança Nacional e incrementou a redemocratização. Como ato político, promoveu um dos mais fantásticos encontros do Brasil com seus cidadãos exilados, banidos ou com os direitos cassados, além de ter sacramentado a liberdade. Além do irmão do Henfil, vieram Arraes, Brizola, Marcio Moreira Alves e tantos outros entre cinco mil brasileiros que não tinham o direito de viver por aqui.
De forma canhestra, o caráter de esquecimento, que foi benéfico à evolução democrática quase três décadas atrás, agora não interessa mais aos revanchistas. Argumentam que a anistia pode ser revista para punir os ex-integrantes do regime militar sob a alegação de que o ato foi outorgado por um regime espúrio e de exceção, quando, na verdade, foi um termo negociado entres os militares que comandavam a distensão e os oposicionistas alojados no antigo MDB, com a anuência do Comitê Nacional de Anistia. Aquela foi uma anistia possível que acabou por crescer e se tornar irrestrita. Os dois lados foram indistintamente anistiados. Os militares preferiram submergir até por entenderem que o tempo deles havia passado.
Os que enfrentaram a ditadura, ao contrário, ascenderam ao poder e, no governo FHC, puseram para funcionar pernicioso processo de vitimização para alimentar indústria indenizatória. Ao voltar a irrigar o ódio, a Secretaria Especial de Direitos Humanos está a patrocinar nova onda de ressarcimentos e ainda quebrar a segurança jurídica da Lei de Anistia em forma de caça às bruxas. Vejam que barafunda. Documento de uma Secretaria da Presidência da República, a ser apresentado ao País em solenidade com a presença do primeiro mandatário, vai pedir esclarecimentos às Forças Armadas sobre os mortos e desaparecidos. E quem é o comandante supremo do Exército, da Marinha e da Aeronáutica? Naturalmente que o próprio presidente Lula, que deveria repreender o subordinado por tamanha patuscada.
O pior de tudo que li a respeito do tal documento é a menção de que autoridades militares do período perderiam o benefício da anistia por estarem a incorrer em “crime continuado” em razão da ocultação dos cadáveres dos desaparecidos. Daí, poderiam ser levados às galés. Trata-se de uma burrice exegética especificamente destinada a promover demagogia revanchista e cujo valor doutrinário qualquer calouro de direito é capaz de contestar com a propriedade de bacharel. A revisão dos efeitos da Lei de Anistia tem cara de ciúme retroativo e atende aos interesses de casmurros estabelecidos que pretendem fazer da democracia instrumento eficaz de realização da vindita. A esquerda há 28 anos exigia anistia ampla, geral e irrestrita. Muito bem, temos a honra de ostentar que há quase três décadas não há mais presos políticos no Brasil. O PT não pensa assim e acha que pode rasgar a lei que abriu o caminho da liberdade. Deveriam estudar Direito Penal.
8. REVANCHISMO E MITOLOGIA ESQUERDOPATA QUEREM REVER LEI DA ANISTIA
por Reinaldo Azevedo
"Está previsto para hoje, em cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Lula, ex-preso político, e de vários ministros, o lançamento do livro "Direito à Memória e à Verdade", cujas páginas registram o perfil dos mortos e desaparecidos sob a ditadura militar brasileira. A obra resulta de cuidadoso trabalho da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, presidida pelo advogado Marco Antônio Rodrigues Barbosa. Editada pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República nesta gestão do ministro Paulo Vannuchi, é, com certeza, o mais importante documento histórico sobre os anos de chumbo desde a publicação de "Brasil: Nunca Mais", assinado pelo cardeal d. Paulo Evaristo Arns, hoje arcebispo emérito de São Paulo, e o reverendo Jaime Wright."
Assim começa Frei Betto o seu artigo na Folha desta quarta. Opinião é como intestino: todo mundo tem. E a democracia, onde há democracia ( não é o caso da Cuba de Fidel Castro... e de Betto ), garante a sua expressão, o que é ótimo para o regime de liberdades públicas, mas nem sempre a verdade sai ganhando. Tá bom. Podemos pagar o preço de uma impostura ou outra para ter um regime democrático. Mas elas precisam ser denunciadas.
Pedem-me que comente a iniciativa da Secretaria Nacional de Direitos Humanos de publicar o tal livro, mais um, com o relato dos horrores da tortura durante o Regime Militar. É coisa do secretário Paulo Vannuchi. Um anterior, Nilmário Miranda, tem a sua própria obra a respeito: Dos Filhos Deste Solo, em parceria com o jornalista Carlos Tibúrcio. Quem sabe o próximo se dedique à mesma iniciativa... Vejam só: se há fato histórico em que a versão vitoriosa é a dos vencidos, é este. A esquerda perdeu a batalha, mas ganhou a guerra de propaganda. Escrevi um artigo sobre isso na extinta Primeira Leitura. Neste blog, tratei do assunto no dia 18 de julho do ano passado. Esta tese é minha. No caso do golpe militar de 1964, até agora, só os vencidos deram a sua versão porque amparados, olhem que coisa!, em sua suposta superioridade moral.
É o habitual
Eu vinha evitando o assunto porque já escrevi muito a respeito. Se vocês acessarem o Google e botarem lá palavras-chave como "Reinaldo Azevedo indenização pensão esquerda terrorismo", verão quantas vezes já escrevi a respeito dessa história.
Quem, comprovadamente preso, foi vítima de maus tratos tem mesmo de ser indenizado - ou alguém da família no caso de morte. Quem optou pela luta armada ou pelo terrorismo (em suma: deliberadamente, pegou em armas para derrubar o governo) fez uma escolha consciente. Se morreu na batalha, pagou o preço de uma opção.
Poderia ter matado. E alguns mataram. E também não sou sensível à falácia de que a guerrilha e o terror eram a última saída. Não eram. Ou seria preciso abolir todas as outras formas de resistência que houve. Mais: essa hipótese se sustenta em outra mentira, combinada com a anterior: a decisão de promover a luta armada seria posterior à decretação do AI-5. Foi anterior.
Ora, qual é o sentido de se fazer um novo livro sobre os mortos, carregando agora, mais do que antes, na descrição dos horrores a que teriam sido submetidos? E fazê-lo com patrocínio oficial, quando o estado brasileiro já admitiu, como ente legal, as suas culpas, pagando uma indenização bilionária?
Sim, o que Frei Betto e seus serviçais na mídia escondem é que as indenizações às "vítimas" do Regime Militar já custaram R$ 3,5 bilhões aos cofres públicos. A cada mês, as pensões somam outros R$ 28 milhões. Eles quiseram implantar o comunismo no Brasil, e nós pagamos o pato. Já foram concedidas 17 mil reparações, 13 mil foram rejeitadas, e ainda há outras 30 mil na fila.
Lula, que Frei Betto chama de "preso político" (este apoiador de Fidel Castro não tem mesmo nenhum senso de ridículo), é um dos pensionistas. No mundo inteiro, é verdade, os "vencidos" de carteirinha lutam para contar a sua versão dos fatos. Só que, no Brasil, eles decidiram passar primeiro no caixa. Parênteses: o discurso da "versão dos vencidos", com que se tenta enobrecer o livro, seria um argumento muito interessante num tribunal. Não é legítimo supor que, uma vez "vencidos", usam a sua narrativa extremada como mais uma arma contra o inimigo, agora a retórica - quiçá a imaginação?
Lei de Anistia
A Lei de Anistia é de 1979. Qual foi o seu sentido? Justamente eliminar esse discurso de "vencidos" e "vencedores" e impedir, para usar uma expressão da época, o afloramento do "revanchismo". A maioria das correntes de esquerda, diga-se de passagem, endossou essa perspectiva. E notem bem: não faltou, na linha dura militar, quem alertasse para o fato de que a lei seria apenas o primeiro passo da revanche, que viria mais cedo ou mais tarde. Tais setores argumentavam - e não sem razão - que, estivessem invertidos os papéis, e as esquerdas não lhes dariam a chance do perdão. A julgar pela experiência histórica do comunismo, viria mesmo é o paredão para os que então estavam no poder e para milhões de outros brasileiros.
O livro a ser lançado hoje cita 475 casos. O de Nilmário, 424. Não li o de agora. O outro era bastante generoso nos critérios para atribuir mortos e desaparecidos ao Regime Militar. Nem sempre a vinculação fica clara. Seja um número ou outro, Fidel Castro, o guia moral de Frei Betto, riria da brandura da ditadura brasileira. O que eu acho? Uma barbaridade, é óbvio. Com uma diferença: eu deploro as duas ditaduras; Betto, apenas uma.
Resistindo à linha dura, felizmente prosperou a corrente que propugnava em favor da abertura política, e o país pôde, então, caminhar para a conciliação e para uma transição pacífica do Regime Militar para a democracia. Reavivar agora aquelas contendas serve a quais interesses? Se o governo Lula patrocina um livro como esse, embalado por forte propaganda, poderia muito bem ter atuado, por meio da comissão que cuida do assunto, para tentar localizar corpos que ainda não tenham sido encontrados. Em vez da eficácia, busca-se, no entanto, a propaganda. E os promotores de tal iniciativa mal escondem a intenção de levar os anistiados "do outro lado" para o banco dos réus.
Escreve Frei Betto: " A nação, entretanto, tem o direito de resgatar a sua memória e corrigir aberrações jurídicas como a "anistia recíproca" do governo Figueiredo. Inútil querer impedir que as famílias pranteiem seus mortos e clamem por seus entes queridos desaparecidos. E, a exemplo do Chile e da Argentina, o princípio elementar do direito exige que crimes, sobretudo aqueles cometidos em nome do Estado, sejam investigados, e seus responsáveis, punidos, para que a impunidade não prevaleça sobre a lei nem se perpetue como tributo histórico." Há, aí, dois truques sujos no que respeita à retórica e à história. "Resgatar a memória" - e os corpos - é uma coisa. Rever a "anistia recíproca" é que é uma aberração. Andaram bem, no passado, os que assaltaram bancos, promoveram o terrorismo, a guerrilha e também mataram? Até onde chega a paixão de Frei Betto pela revisão da história? O segundo truque é equiparar a ditadura militar brasileira à argentina ou à chilena. A primeira matou 30 mil pessoas; a outra, 3 mil - com populações muito menores do que a brasileira. Naqueles países, a ditadura deixou uma chaga social; no Brasil, felizmente, não. Ah, claro: por mil habitantes, o campeão em mortes, prisões e exílios é o ditador Fidel Castro, o amigo de Frei Betto.
Matou ou não?
Indagado pela revista Playboy se já matou alguém, José Dirceu não quis responder. Deixou para o futuro, para as suas memórias. Eu, por exemplo, posso dizer: nunca matei ninguém. É bem provável que quem me lê também não. E outras tantas figuras do governo e da base aliada que participaram da luta armada e de ações terroristas? Eles têm ou não as mãos sujas de sangue? Em alguns casos, é quase fatal supor que sim. Mataram em nome do quê? De uma causa? A causa do comunismo era moralmente superior à do combate ao comunismo? Ou terão a cara-de-pau de dizer que seus assassinatos ajudaram a construir o regime democrático no Brasil?
Os "vencidos" já venceram e já contaram a história do seu jeito. Partidários óbvios de um regime facinoroso, estão por aí fazendo as vezes de combatentes da liberdade. O livro é só uma peça a mais no proselitismo vitimista, que busca ajustar contas com o passado. E que governo o promove? Um capaz de se meter numa conspirata - não com um, mas com dois ditadores (os amigos de Betto) - para devolver dois pobres pugilistas a uma tirania; a tirania que os "heróis" de si mesmos, sem qualquer apoio popular, queriam implantar no Brasil.
Finalmente...
A democracia no Brasil não morreu em 1964 porque a direita deu um golpe. Morreu porque não havia quem a defendesse, de lado nenhum. Um governante responsável não teria promovido ele próprio a subversão, como fez João Goulart, incentivado pelos nacionalistas bocós e pelos bolcheviques tupiniquis, que imaginavam que ele pudesse ser o seu Kerensky. Não podia. Era ainda mais idiota. Deu no que deu.
O Brasil não merece reabrir uma ferida porque um populista vulgar decidiu dar as mãos a meia-dúzia de "vencidos-vencedores" que não conseguem nem superar nem se livrar de suas próprias obsessões.
9. PUNIR TORTURAS, ABRIR ARQUIVOS
Aimar Baptista da Silva
Articulista, professor e coronel Ref. do EB
Santos/SP, agosto de 2006.
O artigo escrito pelo “camarada” frei Betto, com o título supra (Folha de São Paulo, 18/07/06) é um primor de canalhice e dissimulação, atributos comuns, aliás, à esmagadora maioria dos “bolcheniquins” (bolchevistas tupiniquins). Nele, o frade (é frade mesmo ou não passa de uma... falsidade ideológica?) comemora a criação, pelo “analfafa-mor”, de um... “Comitê (!) Nacional para Prevenção e Controle da Tortura no Brasil”. Fazendo uma ressalva: em vez de Controle seria preferível Combate. O dominicano passa, de reboque, um detalhe deveras importante: o seu presidente será um ex-preso e ex-torturado pela ditadura militar, primo, vejam só a coincidência, de um líder estudantil por ela torturado e assassinado (são palavras do... “fradim”!).
Em síntese, a missão do referido Comitê é colaborar com outras entidades na apuração de torturas e punição de torcionários. A mim me cheira como mais um caso de compensação para alguns “camaradas” em dificuldades financeiras ou derrotados eleitoralmente e vai por aí. Betto, porém, vai mais adiante, pretendendo conferir caráter retroativo às ações do referido Comitê (fedeu revanchismo!). Assim poderia, e esta a verdadeira intenção do irmão, investigar casos de tortura ocorridos durante o regime militar, identificando e punindo os... militares torturadores.. Intenção antiiiiiiga! Matreiramente justifica tal sugestão: seria atendido o direito da Nação de saber quem foi torturador e/ou assassino e quem não foi nem uma coisa nem outra, nem ao menos conivente com tão grave delito (palavras do frade!). E cobra do “companheiro presidente”, Luiz Inácio, como ex-preso político e atual “comandante supremo” das Forças Armadas, a ordem para a abertura dos arquivos da... repressão, a exemplo de outros países do Cone Sul E ressalva: não por revide (!), mas por questão de justiça para com as vítimas, seus familiares e até mesmo, ora vejam, as Forças Armadas.
O safado, entretanto, não revela nem a condição, nem a intenção dos torturados. Corrijo essas falhas: subversivos, terroristas, guerrilheiros, traidores, enfim, sabujos do “movimento comunista internacional”, a cujos “cartolas” pretendiam entregar o povo brasileiro de mãos e pés atados. O “Christo” apela para uma comoção popular, equivocada, ao delatar a prática sistemática da tortura no Brasil, da qual as vítimas preferenciais seriam as pessoas pobres suspeitas de delitos. E indica o caminho para acabar com ela: “a extirpação do medo de denunciar atrocidades cometidas em nome do Estado e da lei”, bem como “a sensibilização (melhor diria cooptação!) de jornalistas, advogados e juízes para a gravidade do crime”. Também omite, certamente não por desconhecimento nem esquecimento, as prescrições da chamada “Lei da Anistia”. Afinal, a contragosto dos “comunas”, dita lei tem duas mãos.
O tinhoso não tem o mínimo escrúpulo em citar Santo Agostinho e São Tomás, destacados doutores da Igreja Católica, para reforçar, a posteriori, o seu repúdio pessoal à tortura. D. Libânio refere-se, também, à reutilização dos métodos nazistas os quais julgara “aposentados”, misturando-os com as atrocidades cometidas pela Inquisição, estas, no seu dizer “inconformado”, abençoadas e justificadas por alguns papas e teólogos. Na verdade, o tema serve de pretexto para Carlos Alberto praticar sua “ginástica mental” preferida: “cair de pau” na... ditadura militar, quando (palavras do irmão, não textuais!) a tortura “comeu solta” no Brasil, numa intensidade encontrada apenas durante o regime escravagista. No fundo, no fundo, quer mostrá-las como páginas negras da nossa História. Remota e recente! Achaques comuns a todos os “comunas”!
Valendo-se dos conhecimentos do seu camarada Hélio Pellegrino, o irmão de São Domingos (o santo me perdoe tal relação!) aponta como objetivo principal da tortura a dissociação entre corpo e mente, implicando negação total e totalitária da pessoa, enquanto ser encarnado (corretíssimo, pois só pode ser “ser encarnado”: nunca se viu um “ser desencarnado” ser submetido à tortura!). Por fim, Betto (apud Pellegrino) atinge o ponto central de toda sua argumentação: “O centro da pessoa é a liberdade” (descobriu a roda!). O “camarada” frei até poderia ter razão se, como dele já disse o “camarada” Gorender, não preferisse a meia verdade, igual à meia falsidade (daí se anularem!). Assim, o “Christo” trabalha com dois pesos e três medidas: combate todo tipo de ditadura exceto a ditadura comunista à qual está visceral e irreversivelmente ligado por obra e graça do marxismo-cristão (nessa ordem!), a “boa nova”, o “evangelho vermelho” da “teologia da... libertação”.
Atrocidade por atrocidade, D. Libânio deveria, com a isenção de ânimo esperada de todo... intelectual, colocar nazismo e comunismo num mesmo plano. Aliás, o marxismo-leninismo merece ser colocado em plano superior, no “altar-mor da tortura” e o “irmão” Carlos Alberto, se for inteligente, sabe muito bem disso Afinal, o nazismo, apesar dos esforços de Hitler e sua claque, não chegou nem perto do comunismo. Os “camaradas” torcionários (soviéticos, maoístas, “polpotistas”,... e fidelistas!) foram insuperáveis nesse campo. Os métodos por eles criados e aplicados, com extremo zelo e rigor, são incomparáveis; os bolchevistas são pós-graduados no setor (desconhecerá, o “irmão”, as “técnicas” de lavagem cerebral, tão utilizadas pelos “comunas”?).. Comparando ambos os métodos a conclusão só pode ser uma: perto da... “performance” dos “camaradas”, os nazistas, apesar dos pesares, não passaram de ... vestibulandos. E, nesses mesmos termos, a ditadura militar no Brasil não chegou a ultrapassar a primeira infância. Apesar das estatísticas deliberadamente confusas, exageradas e tendenciosas apresentadas pelos bolcheniquins (os fins justificam os meios, “né”?) e de umas quantas “ressurreições”!
Como todo e qualquer “comuna”, dos “cartolas” aos “pés-de-chinelo”, Betto não tem a mínima dificuldade em mentir, omitindo ou distorcendo a realidade. Com incríveis facilidade e desfaçatez, explica o inexplicável, justifica o injustificável, até mesmo quando, com mestria e sem paradoxo, diga-se de passagem, os omite. Tudo conforme os desígnios do marxismo... cristão e/ou as determinações e interesses de seus superiores no “apparat” bolcheniquim. Nesse “jogo” o irmão é ficha pequena: não passa de um “papagaio de pirata”, uma “estação repetidora”, um “estafeta” das palavras de ordem dos “camaradas” do Comitê Central e/ou da Cúria “progressista”. E por não poder raciocinar, opinar e agir com independência perdeu o seu centro, ou seja, a sua liberdade. Transformou-se, assim, num dos arautos da opacidade, da mentira, da falta de ética,..., enfim, da canalhice político-ideológica dos bolchevistas em geral e dos bolcheniquins em particular. A prova disso está na entrevista concedida à revista VEJA (“Deus, Lula e Fidel”, 18/12/2002): “Durante doze anos, assessorei vários governos socialistas em suas relações com a Igreja, na qualidade de um religioso bem informado sobre o mundo do marxismo e convencido da possibilidade de haver uma relação harmoniosa entre a Igreja e o Estado (comunista!)”.
É verdade: o (ex?) diretor da revista América Libre sempre foi o principal interlocutor entre o... “Patriarca da Pátria Grande” (Fidel Castro, segundo Casaldáliga), o Fórum de São Paulo e a Teologia da Libertação. Mantendo, aliás, a tradição dessa assessoria originada no final dos anos 60, quando ele e outros irmãos dominicanos (alguns deles estrangeiros!) estavam estreitamente ligados à “Ação Libertadora Nacional” (ALN), grupo comuno-terrorista do guerrilheiro Carlos Marighella. Presos, nessa época, pela... “ditadura” os “camaradas frades” foram cristãmente defendidos, por Paulo Evaristo, Cardeal Arns (indulgência plenária?).
Ora, como não fazia, nem nunca fez, parte do “staff” do Vaticano, o “irmão” estava mesmo era a serviço dos “camaradas” governantes de alguns paraísos vermelhos, como o já citado Fidel. E essa “relação harmoniosa” (melhor seria perigosa... para a Igreja!), ansiada pelo frei, constituía-se, e ainda se constitui, por si mesma, numa mentira descomunal, especialmente se levarmos em conta uma das máximas fundamentais do marxismo-leninismo: “A religião é o suspiro da criatura oprimida pela infelicidade, a alma de um mundo sem coração, o espírito de uma época sem espírito. É o ópio do povo (das Opium des Volks)”. Vaidoso em bem entender o mundo do marxismo, (bem diz o brocardo: “o marxismo é o ópio dos intelectuais”!), o dominicano certamente desconhece as palavras de Paulo VI (Encíclica Ecclesiam Suam) “condenando os sistemas ideológicos negadores de Deus e opressores da Igreja, sistemas muitas vezes identificados com regimes econômicos, sociais e políticos, e entre eles, em especial, o comunismo ateu”: E pulveriza os irmãos “camaradas”: “Só quem é de todo fiel à doutrina de Cristo, pode ser apóstolo eficaz. E só quem vive em plenitude a vocação cristã pode imunizar-se da contaminação provocada pelo contato com o erro (comunista!)”.
A carapuça serve perfeitamente na cabeça do “camarada frei”! Escravo da ideologia marxista (e suas variantes), não tem chance nem de esboçar, como... cristão (afinal, o homem se diz ou é frade mesmo!), sua “mea culpa, mea máxima culpa”. Cairia em contradição com a doutrina maldita, a qual, certamente, exigir-lhe-ia, como militante, a “competente”, aterrorizante, humilhante, arrasadora mesmo, autocrítica. Assim, para não cair em desgraça, só lhe resta seguir o seu fadário sinistro. Tal é o carma dos socialistas (ou comunistas, pois “ejusdem furfuris”. Afinal, o P C do B não é o partido do socialismo? E então...?), condenados a ser zumbis ideológicos. Suas palavras são vãs, falsos os seus argumentos, embora carregados de forte apelo emocional e promocional. O artigo em questão é prova contundente disso: Betto enfia num mesmo saco a Inquisição, a escravatura, o nazismo, o abuso sexual contra crianças e a ditadura militar no Brasil, conferindo-lhes como traço comum a tortura, como expressão máxima da violência.
Com isso, o “camarada” Betto pretende submeter a ditadura militar e os militares à abominação popular Quer matar dois coelhos com meia paulada: desmoralizar a Instituição Militar e impedi-la, em razão disso, de reagir às futuras (Deus nos livre!) tentativas dos bolchevistas “pés-duros” de transformar o Brasil numa primeira e desgraçada “república das enxadas”. O artigo “Para onde vai a esquerda?” (“O Estado de São Paulo”, do jornalista Gaudêncio Torquato, professor da USP), nos fornece a explicação da estratégia dos “camaradas”, aí incluído Betto: “A violência como ‘parteira’ da História, dogma apregoado por Engels e consolidado na segunda metade do século 19, até tentou fazer escola entre nós, mas foi repelida pela ditadura militar” (não textuais). Trata-se, portanto, de um caso de agressão preventiva, nos moldes “bushianos”. Mas não “cola”! Da observação do professor Torquato pode-se tirar um fato positivo, tímido ainda, quase oculto: de uma forma, ou de outra, a mídia começa a mostrar os verdadeiros propósitos da... ditadura militar. A verdade começa a aparecer!
Qual enguia ideológica, o ex-assessor espiritual do “companheiro” Lula “, ideólogo e pastor da... “Igreja Popular” (!), ataca sua vítima ou presa e se esconde rapidamente em sua toca. Daí insistir na abertura de arquivos “clandestinos” (?) das Forças Armadas, relativos ao período do... regime militar. Arquivos já destruídos, conforme as Forças já o declararam à exaustão. O irmão, entretanto, não confia nas Forças (novidade!) e as acusa, por seus comandantes, de mentirosas. E vem com essa patacoada de querer “separar o joio do trigo”, imputando o ônus (da tortura!) a... “quem de direito”, livrando dele, como seria justo, quem nada teve a ver com tortura. É a tática do “quem é quem”, visando a identificar e punir os militares torcionários (!). Apesar da Lei da Anistia! E firma sua “autoridade” em fazer tal exigência, nos fatos primeiro de ser um ex-preso político, vale dizer, uma vítima da tortura (muito provavelmente “indenizado à larga!”). Segundo, por ser filho de uma família de militares (não informou postos nem graduações!), sendo, portanto, militar por... tabela. Pode? Primor de canalhice: D. Libânio quer se mostrar justo, magnânimo, conciliador, quando é, tão somente, falacioso (e põe falacioso nisso!)
Frei Betto, aliás, não inovou: de tempos em tempos a mídia comprada e/ou comprometida inunda as páginas, telas e alto-falantes da nossa (?) imprensa com matérias cuja tônica é exigir a tal abertura de arquivos. A justificativa apresentada para isso, chega às raias da cretinice ampla, geral e irrestrita, como no exemplo seguinte: “O desejo de uma parcela da sociedade de esclarecer episódios ocorridos no regime militar – durante o qual vigoraram a censura e a interdição das liberdades – denota apreço pelo passado histórico do País, não pode ser confundido com revanchismo”. Ora, se a intenção é preencher lacunas do nosso passado histórico, sejamos “isonômicos”: abram-se, também, os arquivos dos partidos comunistas, das organizações comuno-terroristas e dos militantes bolcheniquins. Não apenas os daqui, de dentro, mas, e principalmente, os do exterior (o jornalista William Waack poderia indicar os... caminhos!). Afinal, considerável parcela da nossa sociedade também ficaria muito satisfeita em saber quais eram (e ainda são!) os propósitos dos comunistas.
Carlos Alberto deixa transparecer, em verdadeira grandeza, e com prodígios de dissimulação explicita (não é um paradoxo?), sua postura socialista (comunista!) ao admitir “entender, e bem, o mundo do marxismo”. Aliás, o irmão vai mais longe: “Eu sou um cristão, mas (esse “mas” é definitivo!) sempre considerei importante o método de análise marxista. Sempre tive muita simpatia pelo marxismo, aprendi muito com Marx e continuo achando válido.”.
Betto parece ter aprendido mais com o marxismo e menos com o Evangelho. Não duvido de ter ele se convertido ao marxismo via leitura do Evangelho, como outros muitos “militantes”! Poucas pessoas, entretanto, captam a mensagem real e identificam a postura do “frade” através de suas “ligações perigosas” com governantes (Fidel Castro, p.ex.), partidos políticos de esquerda, seitas “religiosas” (v.g., Igreja “progressista”, embrião da... “Igreja Popular”!) e vai por aí. Se todos captassem a mensagem implícita ele perderia, num átimo, pelo menos 95% do seu público... alvo. Ficaria sem... massa de manobra!
Assim, o “Christo” (o “irmão dominicano”, não o Filho de Deus!) alinha-se entre os mais devotados (ou devotos?) militantes bolcheniquins, por intermédio da... ”teologia da... libertação”. Mas, convenhamos: se é um entendido do mundo marxista, não pode negar nem omitir o fato de “ser a esquerda, historicamente, uma contumaz (e costumeira!) assassina de liberdades e de homens”.Mais: deve entender profundamente de ameaças, chantagens, perseguições, prisões, expurgos, campos de concentração (gulags!), torturas, atentados, sabotagens, fuzilamentos, assassinatos, genocídios, terrorismo, guerrilha, guerra revolucionária e vai por aí. E não só entende como também, por não condená-las explicitamente, admite e justifica todas essas práticas abomináveis, todas essas violações dos direitos humanos, típicas de regimes comunistas, merecedoras do seu amplo, geral e irrestrito “Nihil Obstat” e respectivo “Imprimatur”!
Aí o motivo de a revista Catolicismo (“Circo, guerrilha e opinião pública”, Jul./1999) haver comentado: “Por detrás de todos esses movimentos (sociais, tipo... MST e congêneres!), sempre insuflando-os, sempre cobrando deles mais agressividade, mais força de impacto, (está) a chamada esquerda católica – Bispos, padres e leigos para os quais a Teologia da Libertação continua a fazer ferver o cérebro e a língua, à espera de uma efervescência das armas. Daí, por exemplo, o desejo sempre renovado de um Frei Betto de unificar toda essa agitação e balbúrdia numa só Central de Movimentos Populares (já existe!) forte o suficiente para levar de roldão toda a estrutura social brasileira. E junto a esta, de cambulhada, os ricos, a classe média, os pobres não-revoltados e mesmo a prática religiosa tradicional e os costumes ordeiros de nossa gente”. Vejamos o seguinte texto: “Pourtant, voilà que soudain s’exprimai au grand jour cette famille d’esprit catholique, celle de la ‘théologie de la libération’, représentée par des clercs et des prélats (et non des moindres), qui proclamaient leur adhésion aux analysis marxistes, parce que:... . Cette transformation radicale pouvair à l’occasion se faire par le recours aux armes et à la ‘violence légitime’ dês opprimés, car, estimaient ces prêtres, ‘la transformation nécessaire ne será jamais octroyée par la bienveillance des puissants e des dominateurs”. O texto de Catolicismo é de 1999, o texto em francês é de... 1979.
Já dizia o “kamarada” Konstantinov: “... a revolução (comunista!) não se realiza conservando o velho regime, mas destruindo-o e substituindo-o por outro, novo, quer dizer, transformando radicalmente o estado da sociedade”. A pergunta é: desejará a sociedade essa transformação, ou estarão os “comunas” projetando seus objetivos sobre a massa ignara, como forma de alcançar o poder absoluto? Bem observou Bárbara Ward: “O abismo entre a concepção comunista do mundo e o mundo como realmente é, alarga-se a cada dia. É um atoleiro, onde a Humanidade pode perder o pé e afogar-se”. Aliás, guardadas as devidas proporções, a observação de Bárbara poderia ter a seguinte formulação, por mim pinçada algures (Época, 13 Jun. 2005, “As alianças espúrias”!): “Ora, quem se mete em terreno pantanoso, onde podem estar 300 picaretas, corre o risco de se afundar num dos buracos cavados por eles” (não textuais). A citação de Lady Bárbara Ward Jackson é plena de autoridade, pois a escritora e ambientalista (radical!) inglesa é, ou era - não sei se já faleceu -, ligada à Teologia da Libertação através do Instituto Católico de Relações Internacionais de Londres, entidade coordenadora das atividades da “TL” em nível mundial. Direta ou indiretamente ligada ao “irmão”. Portanto, “gatos do mesmo balaio”!
O comunismo (socialismo), portanto, é a encarnação da mentira, da violência, da vilania, da opressão. Ele suprime a moral, eliminando “qualquer vínculo entre a consciência e a liberdade, qualquer ordem de valores, qualquer imperativo superior, qualquer condicionamento, qualquer responsabilidade, qualquer crença religiosa; rompe com toda espécie de hierarquia” Em síntese, divide e aliena o ser humano, visando a implantar a... “nova ordem”, ou “nova era”, ou seja, a tal da sociedade mais... justa e igualitária!Haverá maior demonstração de falta absoluta de ética?
Mas vejamos: “Ética deriva do grego ethos, usos e costumes adotados numa sociedade para evitar a barbárie e a vontade de um violar o direito de todos. Valor universal (válido, portanto, para toda a Humanidade) deve estar enraizado no coração humano (inclusive nos dos “camaradas”!)”. Trecho do artigo “Ética, mera questão de estética?”, inserido na revista Caros Amigos, Jul. 2006, de autoria de... Frei Betto Seria ético impor à sociedade brasileira um regime discricionário e anacrônico por ela indesejado? Retrógrados, como são, os “camaradas” bolcheniquins, aí incluído D. Libânio, ainda não sabem, mas “perderam o bonde da História”. Assim, sugiro-lhes, em especial ao “camarada frei”, meditar sobre as palavras proferidas pelo Papa João Paulo II, no Parlamento Italiano: “Como poderíamos apreciar, apoiar, defender nossas conquistas, se elas estiverem alienadas de qualquer conceito de verdade ou de aproximação da verdade?” (vide Gorender acima!).
Afinal, antes de exigir sejam abertos arquivos militares, Frei Betto tem muita coisa a contar!
10. O FORTALECIMENTO DAS FORÇAS ARMADAS
Ives Gandra Martins
Professor de direito, advogado e escritor
JB ONLINE, 28Ago07
O fantástico aumento da arrecadação fiscal, no governo Lula, assim como o aumento dos custos com a mão-de-obra oficial - de 54,3% contra uma inflação de 37% - além do reajuste real da remuneração dos agentes públicos de 19,35% (contra apenas 0,5% do verificado no setor privado), estão a demonstrar que pagamos tributos, principalmente, para sustentar a adiposidade crescente dos governos federativos. Percebe-se, pois, que a democracia brasileira tem anticorpos contra a ditadura, mas não os têm, ainda, contra a sanha tributária, nem contra a malversação de recursos públicos.
Como mero cidadão, pertencente à classe não-governamental - integrada por aqueles a quem apenas é dado o direito de votar e, a partir daí, não mais influenciar, em nada, o processo político - não posso deixar de entristecer-me com a falta de civismo que tem caracterizado os "donos do poder", nos últimos tempos. Quase todos eles, em quase todas as esferas da Federação, estão apenas preocupados em detê-lo, a qualquer custo, dele auferindo estupendas benesses.
A carga tributária é enorme, em grande parte porque os tributos são destinados muito mais aos que empalmaram o governo, do que ao atendimento das necessidades do povo ou aos investimentos de que o país precisa, ao ponto de a inelástica lei de responsabilidade fiscal apresentar, como "conquista", a destinação de até 60% da receita corrente líquida dos governos para pagamento de mão-de- obra oficial!!! Pagamos tributos, que representam o dobro da média da arrecadação fiscal dos países emergentes, não para receber serviços públicos - o caos aéreo é prova da ineficácia desses serviços - mas para sustentar as "elites dominantes".
Entristece-me, também, verificar o pouco caso com que o governo tem tratado as Forças Armadas, onde se forjam agentes públicos movidos por verdadeiro idealismo e amor à pátria. Nas escolas preparatórias do alto oficialato, jamais, em toda a história do Brasil, foram eles tão preparados para a defesa do Estado Democrático de Direito e dos valores maiores da nacionalidade, como o são hoje. Se, no passado, erraram por avaliações incorretas, hoje são os maiores defensores da Constituição e da democracia, como tenho tido oportunidade de constatar, nas aulas que ministro na Escola de Comando do Estado Maior do Exército, desde 1990, e nas conferências na Escola Superior de Guerra.
Todos os oficiais superiores - todos, sem exceção - demonstram um desinteressado amor pela pátria e honram o compromisso de a ela servir. É lamentável que, por imitação de modelos alienígenas, tenham, seus comandantes, perdido o contato direto com o presidente da República, ao lado dos demais ministros civis. Creio que a presença deles nas reuniões ministeriais - como ocorria no passado e no início da vigência da Constituição de 88 - serviria para que seu idealismo e patriotismo influenciassem o governo, alertando-o para setores em que o investimento público é prioritário.
Embora reconhecendo excelentes condições no ministro Nelson Jobim para o Ministério da Defesa, sempre fui contra - e continuo sendo - que um civil ocupe essa pasta, a que estão mais afeitos os que são preparados nas ciências militares.
É ao presidente Lula, entretanto, que caberia, de rigor, buscar a revalorização das Forças Armadas, hoje com a menor participação no PIB nacional, em face à dos demais países. A média mundial dos gastos das Forças Armadas, em relação ao PIB, é de 3,5%. No Brasil, infelizmente, é de apenas 1,7%, com nítido sucateamento de suas estruturas, equipamentos e tecnologia.
Depois da tragédia de Congonhas, vale a pena o presidente refletir sobre a matéria.
11. CARTA ENVIADA POR LEITOR PARA O GLOBO
"O Sr. Nelson Jobim antes de tentar agredir os militares com bravatas pela imprensa, deveria, sim, responder ao povo brasileiro onde seus amigos, chefiados pela Vanda (Dilma Rousseff) colocaram os dois milhões de dólares que espropriaram do cofre do Adhemar de Barros, na casa de sua amiga em Santa Teresa, no Rio de Janeiro e onde enterraram os corpos dos subversivos que foram assassinados (justiçados) por seus próprios comparsas terroristas, assaltantes de banco, assassinos e traidores da pátria."
12. Você Sabia?
Elaborado por Anatoli Oliynik
COMO FOI IMPLANTADA A IDEOLOGIA SOCIALISTA-MARXISTA NO BRASIL?
“Com o progresso das comunicações os “intelectuais” esquerdistas tiveram, desde a década de 1970, os mais poderosos meios à sua disposição para forjar a mentalidade pública à sua imagem e semelhança.
Veja, por exemplo, a diferença entre as novelas de TV da década de 1970, trivialidades adocicadas e ingênuas e as de agora, nas quais não aparece um empresário que não seja ladrão, uma família que não esteja corroída pelo adultério ou pelo incesto, uma criança que não esteja carregada de ressentimento e ódio contra os pais.
Será que tudo isso não reflete um impulso perverso da intelectualidade esquerdista, um ódio a todos os sentimentos, um desejo de escandalizar e corromper a alma infantil para fazer das crianças um mercado promissor para a indústria da revolta?” - CARVALHO, Olavo. O Imbecil Coletivo I.
Há quatro décadas que a esquerdalha sociopata vêm submetendo o público brasileiro a um estupro psicológico, sempre em nome, é claro, do combate à ditadura. Mesmo depois de extinta, a ditadura ainda é o pretexto legitimador de todas as baixezas.
A TV é apenas um dos canais instrumentalizadores do projeto de dominação por meio de hegemonia de Gramsci. Existem outros: Escolas de ensino fundamental, Universidades, ONG’s (aquelas que estão engajadas são denominadas pelo PT de “Aparelho Privado de Hegemonia de Primeiro Nível”), CNBB, Movimentos “sociais” disfarçados, Sindicatos, Imprensa, o Mercado editorial e a militância diuturna nas camadas mais pobres da população, isso sem falar no Bolsa-esmola.
E “nós ajudamos a construir a nossa própria servidão”. Sabe por quê?
- Ligamos a TV e achamos tudo aquilo ma-ra-vi-lho-so!!!
- Abrimos um jornal ou uma revista e lá estão as notícias ma-ra-vi-lho-sas!!! nas quais acreditamos como se fossem as mais insofismáveis "Verdades".
Se não alternarmos os nossos processos mentais, nos tornaremos, todos, pessoas extraordinariamente MA-RA-VI-LHO-SAS!!!
13. O IMBECIL, O "DOENTE" E O ESPERTO
Márcio Del Cístia
São as três condições humanas que, isoladamente ou somadas, explicam-nos a adesão ao esquerdismo sociopata. O primeiro adjetivo sumariza um espectro de denotações, desde o jovem, muito jovem, que, ainda inocente, bondoso e sensível à crueldade do mundo, aceita a rósea propaganda esquerdista sobre justiça social, igualdade e fraternidade entre os homens. Sua pureza de intenções, inexperiência e ignorância sobre os fatos tornam-no vítima ideal e fácil das falácias publicitárias da insídia comunistóide. Tanto é assim que as escolas, desde as primárias, vêm se fazendo crescentemente os campos prioritários de adestramento ideológico por agentes de influência travestidos de professores.
(Igualmente crescentes são as manifestações de repúdio por parte de pais e alunos, inteligentes e suficientemente corajosos para se insurgirem contra o establishment. Estas eu as conheço por ouvi-las no consultório. Jovens secundaristas e universitários, invariavelmente donos de inteligência superior, estigmatizados por fazer questionamentos cuja lógica férrea encosta à parede seus corruptores).
São aqueles os primeiros objetos da frase de Carlos Lacerda, sublinhando o contraponto entre ingenuidade, idealista e crédula, e a maturidade crítica: Quem não é comunista aos 18 anos, é um imbecil; quem é comunista aos 30 anos, é um imbecil.
Segue-se o imbecil por escolha. Este que, por comodismo, engole sem mastigação analítica os arrazoados sofísticos da ideologia canhota: é o comunista dos 30. Dos 40, 50... Também, como os primeiros, é vítima do treinamento estupidificador que, entre nós, passa por ‘sistema de ensino’; vítima também da planejada e sistemática desinformação gramsciana, generalizada pelos diversos graus escolares; nas mídias; veiculada por scholars e exemplares do beautiful people, sempre dispostos – uns e outros - a baixarem as calcinhas se o cachê for convidativo.
Há várias subespécies nesta categoria. Dentre outras: o imbecil intelectual que mente com orgulho, é entusiástico repetidor de sofismas, altamente criativo na invenção de factóides, fértil na remodelação da História segundo suas conveniências; o imbecil filosofante que discorre – e o faz a sério!!! – sobre luta de classes, polilogismo, intelectualismo-não-engajado, ‘a construção do novo homem socialista’ e similares pérolas da genialidade vermelha; o imbecil verde-oliva ou nacionalisteiro, para quem o comunismo morreu e acredita que o que se tem aí é o ‘socialismo caboclo’, brasileiro genuíno e patriota - para este, o único grande inimigo são os ianques; o imbecil gregário, tipo maria-vai-com-as-outras para quem o importante é ser in, é fazer parte; o imbecil fashion, crente que o esquerdismo é o plus da intelectualidade elegante; o imbecil de batina, jurando sobre a cruz que Jesus de Nazaré foi um socialista martirizado pelos capitalistas do Templo; o imbecil interesseiro que adere a qualquer coisa, repete qualquer coisa, divulga qualquer coisa, assina qualquer coisa, desde que ‘leve o dele’...
Invariavelmente pertencem a um grande grupo de indivíduos que por razões várias – incluindo bloqueios psico-emocionais severos – jamais alcançaram maturidade intelectiva ou emocionalmente responsável. Funcionam a partir de slogans e conceitos vazios em atraente embalagem emocional.
Não se questionam a si ou aos mentores que generosamente lhes ditam o que pensar. Deglutem as bestialidades óbvias dos agentes de influência - ou flatulência - com a facilidade deliciada com que se despeja uma ostra – zip! E em não havendo dúvidas, não há porque buscar certezas: nenhuma análise, nada de pesquisas, nada de leituras desafiadoras, nenhuma curiosidade em relação a outras óticas e, sobretudo, nenhum questionamento sobre suas motivações. É o imbecil esférico: perfeito sob qualquer ângulo de exame. Também conhecido como imbecil-penedo, privilegiado por uma estupidez maciça, robusta, confiante, auto-suficiente, literalmente inabalável. Alta freqüência nos sindicatos, nos órgãos da mídia ‘engajada’ e universidades...
Junto aos primeiros, formam as ‘massas de manobras’, gado facilmente manipulável e, com a devida pressão nos botões corretos, extremamente destrutivo. De preferência a outrem, mas inclusive a si mesmos quando utilizados como ‘bucha de canhão’. É deste curral que saem os ‘mártires da revolução socialista’, pobres coitados oferecidos como alvos à cuidadosamente provocada reação dos ‘lacaios da burguesia capitalista’.
Perfil idêntico têm os “antas de Alah” que amorosa e alegremente se explodem para despedaçar os ‘inimigos do Deus do Amor’. Tal os messetistas, estes também são seres de amorosidade ímpar!
Fazem-se sempre ferramentas do ativismo da segunda categoria: os “doentes”. Assim mesmo, entre aspas posto que sua patologia anímica não é oficialmente reconhecida como tal. Ao contrário, são exemplares que se mesclam lindamente à humanidade ‘normal’. Normalidade muito estatística, note-se.
O conhecimento sobre este tipo proveio do consultório psicoterapêutico e foi aberto por trabalho analítico sobre a questão: porque este indivíduo põe tanto empenho em agarrar-se a tal crença, mesmo com tantas e tão concretas provas de sua falsidade? Mesmo com tanta evidência de sua destrutividade? Mesmo sabendo que ela o corrompe e aos demais, o infelicita a si e aos demais?
A resposta foi um típico ovo-de-colombo: tão óbvia que não enxergamos. O venenoso ovo vermelho é a inveja, tão tóxica quanto cuidadosamente ignorada. E aí entra a ideologia como um tapa-olho conceitual, racionalizante, uma lente pré-fabricada, intencionalmente distorcida para justificar-se a manutenção do ódio destrutivo, corolário inevitável da inveja.
Posso dar-lhe, a você que me lê, a garantia de que a real natureza maléfica dos vieses canhotos é conhecida por seus portadores. Ninguém, hoje, é tão estupidamente cego que não perceba – ainda que em pré-consciência – o horror resultante da aplicação prática desta sinistrose. Ou o nível de corrupção de alma que enseja. Oh! sim, ele o sabe, tenho seguidamente constatado que em algum nível sabe-o muito bem.
Mas não pode afastar o tapa-olho sob pena de ter que encarar a própria podridão: uma pústula de inveja supurando ódio venenoso, da qual se alimenta e que lhe dá – pobre diabo! – um arremedo de sentido existencial. As lentes inversoras completam o quadro: “Sou um idealista revolucionário em nobre luta por justiça social num mundo melhor”. Se, por acaso, de algum obscuro recanto do espírito qualquer resíduo de sanidade ética o ameaçar, lançará mão do santo-onipotente band-aid dos canhotos – os fins justificam... Tudo! A mentira sistemática, destruição da ordem, corrupção, roubo, assassinato... Absolutamente tudo. Incluindo a auto-cegueira.
Se duvida, atente para Brasília... e Venezuela, Cuba, Rússia, Camboja...
E, finalmente, temos o último tipo. É aquele que, podendo ter partido de um dos perfis anteriores, alcançou clara consciência de ser o marxismo e suas variantes apenas um monte de lixo intelectual arrumadinho sobre uma pilha de pseudos – pseudo-filosófico, pseudo-econômico, pseudo-sociológico, pseudo-justiçeiro, pseudo-humanitário, pseudo-inteligente... Percebeu que seus criadores, blindados na escura ignorância de si próprios, desconheciam os fatos elementares da natureza humana, o que – óbvio! – inviabiliza qualquer plano inteligente para o Homem. Talvez chegue mesmo a entender que a teoria de Marx foi nada mais que uma fantasia – uma vasta punheta intelectual – compensatória para seu completo fracasso humano, e tão bem urdida que se tornou a mais eficiente das armadilhas pega-otários.
Mas – ah! - otários que, devidamente manipulados compõem degraus ascendentes em direção à gratificação de seu vício máximo: poder. Ou o ‘pudê’, conforme um exemplar planaltino não adjetivável por pessoas sensíveis.
Em geral esta espécie tem alto escore de Q.I. - o que não significa I.E., Inteligência Efetiva, só existente em concomitância com elevados níveis éticos. Um tal tipo é voltado para o externo, motivado pelo ‘lá fora’ onde ocorrem os jogos de influência, as lides por poder. Seus esforços por conhecimento não buscam a Verdade, nem visam o equilíbrio criador da sabedoria, mas municiar-se para a eficácia em influenciar e manipular. O auto-conhecimento é superficial. Mercê de boa articulação discursiva, notável habilidade sofística e inegável talento manipulatório, sobreviveu aos mortíferos pegas-pra-capar das disputas grupais, políticas, partidárias, tornando-se um sobrevivente, um vencedor na corrida darwiniana. Fato que alicerça sua vibrante auto-estima, justifica e alimenta sua fome de poder e lhe permite presentear-se com o adjetivo máximo de sua espécie – “sou esperto, sou um homem de poder”.
Esta criatura não sabe – não pode saber – que algum dia, em algum lugar, por alguma maneira construída pela essência da Verdade, ser-lhe-á feita uma oferta de percepção realista que não poderá recusar:
“Enquanto resultante de suas escolhas você é o produto de si mesmo: um ser que se constrói, atualiza e se revela não em posses, cargos, fama... mas em seus atos. Por isso é responsável, por isso terá que responder.
Teve a oportunidade e os meios para trabalhar pelo bem do povo em que nasceu. Poderia ter ajudado a construir uma nação próspera, livre e dinâmica, com valores sadios capazes de - gradualmente como é preciso - elevar as interações humanas a níveis de excelência; um Jardim das Gentes onde, natural e pacificamente como é preciso, começassem a florescer ações induzidas pelo respeito, pela confiança, pela fraterna generosidade dos felizes.
Mas, você escolheu semear a discórdia através da mentira e da calúnia. Perseguiu inocentes, espalhou o medo e a insegurança ao deturpar as leis e incentivar o crime; corrompendo valores essenciais, criou confusão angustiante para facilitar-se a manipulação.
Onde facilmente cresceria cooperação e amizade, atiçou inveja, desconfiança e ódio entre as pessoas adubando o caos em que cevar seu vício. Onde poderia haver abundância construiu fome e miséria para servir seus interesses. Plantou a estupidez mesquinha e a crueldade onde poderia medrar compaixão generosa. Deturpou fatos em benefício próprio, mentiu, enganou, corrompeu, roubou, assassinou, vampirizando o suor e o sangue de seu povo. Traiu a confiante esperança dos ingênuos, estes pobrezinhos a quem deveria proteger e alimentar com a Verdade.
Ao longo do caminho, fiel a seu princípio de “quanto pior, melhor”, semeou e fez crescerem ignorância, medo, desalento, confusão, dor, desesperança, ódio, destruição, e infinito – e absurdamente desnecessário! - sofrimento humano.
Poderia ter somado forças construtoras de prosperidade e paz entre as pessoas; poderia – facilmente - ter multiplicado para a bonança e a alegria.
Você escolheu enganar, dividir, corromper, confundir, enfraquecer.
Você, que poderia ter sido um anjo semeador de Luz, preferiu ser uma pústula supurada infectando os Homens com horror e escuridão.
Em suma, traiu os dons da Vida e fez da sua um exercício de destruição. Não, você não é esperto. Você se fez menos que o menos: fez-se apenas um pobre canalha”.