Monday, September 10, 2007

TREM CHEIO DE AUTORIDADES É ALVEJADO POR BANDIDOS NO RIO DE JANEIRO


Mais um atentado cuja culpa é da “elite branca” - recordando Cláudio Lembo ao se referir aos “verdadeiros” culpados pelo massacre imposto a policiais militares e a seus familiares, ano passado, pelos terroristas do PCC. Depois de “séculos” insistindo em continuar com a política de assistencialismo “seja um desportista ou um artista”, privilegiando estas duas opções de vida como a única esperança para que milhares de jovens e crianças pobres possam “descer o morro e viver no asfalto”, as autoridades do país foram alvo direto dos tiros disparados por criminosos da favela do Jacarezinho. Vamos ver se, agora, quem vai levar a culpa é a tal da "elite branca" contra qual estas mesmas autoridades adoram apontar seus dedos acusadores...

Os ministros das Cidades, Márcio Fortes, e da Secretaria Especial de Portos, Pedro Brito, o secretário estadual de Transportes do Rio, Julio Lopes, mais deputados, jornalistas e funcionários da empresa MRS, responsável pela operação da ferrovia estavam todos num trem que fazia a viagem inaugural de um trecho ferroviário revitalizado, na zona norte da cidade ligando-a ao Porto do Rio de Janeiro. As autoridades foram alvejadas na ida e na volta.



Só para relembrar, para revitalizar este trecho ferroviário, foi construído um muro enorme, acompanhando as laterais da ferrovia, e algumas pessoas tiveram que ser desajoladas das áreas em que viviam. Não se pode esquecer, também, de mencionar que a política de sustentabilidade da indústria das invasões (e posterior loteamento, com lucros para os invasores profissionais) prospera mais que qualquer outro setor industrial e/ou comercial, legalmente estabelecido, que se possa considerar, há anos! Os cariocas rendem preces póstumas de agradecimento, diariamente, ao ex-governador do Rio Leonel Brizola.

Por que só estava faltando a presença do atual governador Sérgio Cabral? Porque o governador foi aconselhado por sua segurança a não participar do evento – considerado muito arriscado. Pois é, para que todos vejam: o governador do Rio de Janeiro não pode circular nem dentro do próprio Estado que governa. Será que recomeçarão os apelos para que homens das Forças Armadas passem a fazer parte das forças de combate ao crime organizado no Estado? Com estas “autoridades” no poder estadual e no poder federal comandando? Seria um desastre e um vexame que esperamos que não venha a ser mais um dos que já vem sendo impostos às nossas FFAA, há anos. Solução mesmo, todo mundo sabe muito bem qual é. Mas, quem é que vai encarar?!

Christina Fontenelle
10/09/2007

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